Em Palmas: Membro de grupo estratégico da Embrapa apresentará dados sobre produção e preservação no cerrado e Matopiba

Publicado em 15/07/2019 14:55
Supervisor do Grupo de Gestão Territorial Estratégica da Embrapa fará palestra no seminário “Soja Responsável – Produzindo Com Sustentabilidade Ambiental” a partir das 14h, no auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins

A convite da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da empresa de logística VLI, o supervisor do Grupo de Gestão Territorial Estratégica da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti Amaral Castro, apresentará na próxima segunda-feira, dia 15, em Palmas (TO), dados relevantes sobre os aspectos socioeconômicos e ambientais da produção agrícola no Brasil, no bioma cerrado e na fronteira agrícola do Matopiba, formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Ele fará a palestra principal do seminário “Soja Responsável – Produzindo Com Sustentabilidade Ambiental” a partir das 14h, no auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins. O encontro é promovido pela Aprosoja Brasil, com apoio da Aprosoja Tocantins e demais instituições do Estado.

Além de autoridades federais, estaduais e municipais, como membros dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, governos de Estados e prefeituras, o evento reunirá produtores rurais e profissionais do campo de pelo menos seis Estados brasileiros. “Neste evento vamos comprovar com dados que o produtor rural atua dentro da legalidade, preserva o meio ambiente. Aliás, é quem mais preserva. E que o problema dos danos ambientais não pode ser acarretado ao produtor. Queremos conscientizar autoridades, os próprios produtores e principalmente a sociedade em geral sobre esse tema”, afirmou o presidente da Aprosoja Tocantins, Maurício Buffon, que atua na organização e mobilização do seminário, juntamente com o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira.

NÚMEROS

Um dos momentos mais aguardados do evento é a palestra de Gustavo Spadotti, da Embrapa. O membro da Embrapa Territorial apresentará dados específicos sobre a produção no cerrado e Matopiba.

Ele detalhará também números de estudos feitos pela instituição de pesquisa, segundo os quais, o Brasil destina à proteção e preservação da vegetação nativa mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,8% das terras. O dado de produção foi confirmado em levantamento da NASA, a agência espacial norte-americana, que calculou em 7,6% a área com agricultura do País. “A Embrapa mostra, por meio de dados atualizados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que os agricultores, dentro de suas propriedades, destinaram 25,6% do território nacional para preservação ambiental, evidenciando a singularidade de nossa agricultura quanto ao equilíbrio entre produzir e preservar”, afirma Spadotti.

Para efeito de comparação, a Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%. Até 2017, data do estudo, a área da Terra ocupada por lavouras é de 1,87 bilhão de hectares e a população mundial havia atingido 7,6 bilhões, o que resulta, numa conta simples, que cada hectare, em média, alimentaria 4 pessoas.

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Aprosoja

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