Mercado da soja opera com estabilidade em Chicago nesta 3ª, apesar do plantio avançado nos EUA

O mercado da soja opera com estabilidade nesta manhã de terça-feira (5) na Bolsa de Chicago, após as perdas de mais de 1% do pregão anterior. Perto de 7h55 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa perdiam entre 0,50 e 1,25 ponto nos principais contratos, levando o maio a US$ 8,33 e o agosto US$ 8,37 por bushel.
Os traders optam por atuar com mais cautela depois das baixas intensas da última sessão, mesmo com os números fortes do plantio nos EUA trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final do dia de ontem.
A semeadura da soja chegou a 23% da área estimada, enquanto as projeções variavam de 16% a 18%. Há uma semana, o índice era de 8%, em 2019 - lembrando que este foi um ano atípico para a agricultura norte-americana em função do clima extremamente adverso - eram 5% e a média das últimas cinco safras é de 11%.
Alguns dos estados mais importantes na cultura da soja como Illinois e Iowa já tem índices de, respectivamente, 31% e 46%, contra 3% e 7% do ano passado, nesse mesmo período.
Além dos fundamentos ligados ao início da nova safra norte-americana, que até este momento conta com boas condições de clima, as tensões novas entre China e EUA seguem no centro das atenções, bem como seus impactos sobre a demanda chinesa pelos produtos norte-americanos.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
>> Soja: Preços sobem até 3% nos portos do Brasil motivados pela forte alta do dólar nesta 2ª feira
0 comentário
Soja: Com melhor regime de chuvas em dezembro, plantio caminha para reta final no BR, avalia Pátria
Soja fecha com baixas de dois dígitos nesta 6ª em Chicago e contrato janeiro perde os US$ 10,80/bushel
Soja se distancia ainda mais dos US$ 11 com perdas de dois dígitos em Chicago nesta 6ª
Soja segue recuando em Chicago nesta 6ª feira e acumula 20 pts de baixa na semana
Preços da soja caem no Brasil com recuo do dólar e Chicago lateralizado nesta 4ª feira
China endurece regras para descarregamento de navios, alonga prazos e pode comprometer fluxo da soja