Soja sobe mais de 10 pts em Chicago nesta 3ª com estoques apertados nas principais origens

Mantendo sua forte tendência de alta na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa sobem mais de 1% na manhã desta terã-feira (17) e renovam suas máximas em quatro anos. As cotações registram seu terceiro avanço consecutivo diante dos ajustados estoques nos principais exportadores globais e da demanda muito intensa, segundo explicam analistas internacionais.
Assim, perto de 7h30 (horário de Brasília), os preços subiam entre 11,25 e 15 pontos nos principais contratos, com o janeiro/21 sendo cotado a US$ 11,68 e o março/21, US$ 11,69 por bushel.
"A situação dos estoques americanos é muito apertada em função das compras fortes da China e os EUA podem acabar tendo que importar soja do Brasil no ano que vem, assim como o Brasil etsá comprando soja dos EUA agora", diz um analista à Reuters Internacional.
Nos EUA, não só as exportações estão fortes, como o consumo interno também está, o que deverá levar o país a, assim como no Brasil, passar por uma disputa acirrada entre exportadores e indústria processadora doméstica.
Além da demanda muito forte, a ameaça à nova safra da América do Sul se combina com os demais fundamentos positivos e ajuda a manter o mercado firme e sustentado.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
+ Soja: Assim como no BR, EUA devem vivenciar disputa acirrada entre exportações e demanda interna
0 comentário
Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS