Após máxima em 6 anos, preços da soja recuam em Chicago nesta 5ª feira

A manhã de quinta-feira (19) é de baixas para os preços da soja na Bolsa de Chicago. As cotações recuam pela primeira vez em uma semana após fortes e consecutivas altas e, por volta de 7h55 (horário de Brasília), as perdas variavam entre 9,75 e 10,25 pontos nos contratos mais negociados. Assim, o janeiro tinha US$ 11,65 e o março, US$ 11,64 por bushel.
O mercado se ajusta após marcar suas máximas em seis anos na CBOT, motivadas essencialmente pela força da demanda pela soja norte-americana e pelas preocupações com a nova safra da América do Sul. Somente neste ano, as cotações da commodity já acumulam uma alta de mais de 20%.
Apesar do recuo, os preços ainda permanecem muito elevados e os traders continuam a monitorar, principalmente, as condições climáticas no Brasil e na Argentina. As chuvas que chegam a ambos os países ainda são irregulares e mal distribuídas, em alguns pontos com baixos volumes e insuficientes para reverter o estresse hídrico.
E no paralelo, a China segue fazendo boas compras nos EUA, onde os estoques finais são estimados como um dos menores da história.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
0 comentário
Soja fecha em baixa na Bolsa de Chicago, enquanto dólar volta a subir frente ao real
Soja tem 6ª feira de movimentos tímidos em Chicago, mas passa a operar em queda
Soja retoma negócios em alta nesta 6ª em Chicago, após rally da véspera de Natal
Safra de soja do Rio Grande do Sul se desenvolve bem, aponta Emater
Retro 2025 - Soja/Cepea: Oferta global recorde derruba preços internos e externos em 2025
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto