Soja inicia semana com forte queda em Chicago com 2ª feira de aversão ao risco nos mercados
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A semana começa com baixas intensas para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 14 e 16,75 pontos nas posições mais negociadas, levando o novembro a US$ 12,68 e o maio a US$ 12,86 por bushel.
O mercado segue acompanhando o início da colheita nos EUA, que conta com condições favoráveis de clima aos trabalhos de campo, e também o começo do plantio da safra 2021/22 do Brasil, que espera colher uma safra recorde nesta temporada, também dependendo do cenário climático.
Segundo o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa, os traders acompanham os relatos de produtividade norte-americanos para confrontá-los com o último relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
"Produtores falam de soja abaixo de 50 bushels por acre, exatamente como a Labhoro vem anunciando baseado nas condições de lavouras boas/excelentes, que estão piores que na safra passada e que, matematicamente, não podem ter produtividade superior", explica Sousa.
Além dos fundamentos, a aversão ao risco no mercado financeiro global, com todas as commodities e índices acionários recuando nesta segunda. Entre os fatores de pressão estão o futuro dos juros nos EUA, no Brasil, preocupações com a chinesa Evergrande, avanço da variante Delta do coronavírus e mais a incerteza sobre o pacote de estímulos à economia norte-americano.
Assim, entre as demais commodities, perda de quase 2% no dólar - brent e WTI - mais de 1% no óleo de soja e no milho. Na Bolsa de Nova York, café e algodão cedem mais de 2%. No mesmo momento, o dólar index subia 0,15%.
Nesta segunda é ainda feriado na China e no Japão, o que deixa o mercado sem algumas referências asiáticas, mas em Cingapura o minério de ferro perdeu forte neste começo de semana e acumula nove sessões de baixa.
Veja como foi a última semana para o mercado da soja:
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