Soja intensifica baixas em Chicago nesta 2ª feira e acompanha movimento de todo complexo
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Os futuros da soja seguem operando no vermelho na Bolsa de Chicago no pregão desta segunda-feira (11), porém, intensificam suas perdas e, por volta de 13h50 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 18 e 32,75 pontos nos principais contratos. O maio tinha US$ 16,56 e o julho, US$ 16,40 por bushel.
O mercado realiza lucros depois das altas fortes da última semana, com os futuros da oleaginosa tendo acumulado ganhos de mais de 6% nas posições mais negociadas, porém, mantém o foco sobre seus fundamentos, incluindo os últimos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última sexta-feira (8), com redução nos estoques finais americanos e globais de soja.
Ainda no radar o início da safra 2022/23 dos Estados Unidos, bem como o comportamento da demanda, em especial da China - e atento aos lockdowns, principalmente, em Xangai - e à oferta restrita da oleaginosa na América do Sul.
Para Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities, os milhões de chineses em lockdown são um fator importante de pressão sobre a demanda, mudanças nos hábitos alimentares e na possibilidade de importações menores de soja pela nação asiática, o que ajuda a pesar sobre as cotações na CBOT.
Além disso, ainda de acordo com o time da Agrinvest, a aversão ao risco elevada e o mau humor do mercado financeiro foram outros fatores que pesaram sobre os futuros da soja. Farelo e óleo também recuam, com perdas de quase 2% no farelo, também ajudando a pressionar o grão.
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