Soja se mantém em alta na Bolsa de Chicago e foco central segue sobre clima na Argentina
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Os futuros da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (21). As altas variavam de 4,25 a 5,75 pontos nos principais vencimentos, por volta de 12h10 (horário de Brasília), levando o janeiro a US$ 14,82 e o maio a US$ 14,88 por bushel. Farelo e óleo também seguem avançando na CBOT.
O combustível para os ganhos no complexo soja em Chicago continua sendo o clima adverso na Argentina. Apesar de algumas boas chuvas que o país deve receber entre o período do Natal e Ano Novo, os mapas seguem mostrando meses de tempo ainda muito seco e quente que continuarão a tirar potencial produtivo das lavouras argentinas.
"E o GFS mudou de domingo pra ontem. Menos chuvas na semana entre o Natal e o Ano Novo. Depois, mais sol e poucas chuvas para a primeira semana de janeiro. Para janeiro, os modelos não mostram consenso", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Também no radar permanece o grave surto do momento de Covid na China, com inclusive o número de mortes aumentando de forma expressiva. Do mesmo modo, espaço para as demais notícias do front macroeconômico, incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia prestes a completar dez meses.
"A breve força dos mercados agrícolas em CBOT provém de um suporte do mercado macro, principalmente com as cotações de petróleo que se mantém em alta, e também devido as previsões de clima seco para a Argentina. As cotações do petróleo bruto são fortalecidas por uma expectativa do mercado de forte redução dos estoques americanos, sendo os ganhos do WTI limitados pela situação do Covid na China", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
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