Soja opera com leves altas neste início de semana em Chicago; clima na AMS em foco
![]()
O mercado da soja opera com leves altas na manhã desta segunda-feira (27) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h05 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,50 e 2,75 pontos nos principais vencimentos, com o maio sendo cotado a US$ 15,31 e o maio, US$ 15,21 por bushel. No complexo, altas também entre os futuros do óleo, de quase 0,6%, levando a primeira posição a 61,63 centavos de dólar por libra-peso.
No farelo, pequenas baixas vinham sendo registradas entre os contratos mais negociados.
A conclusão da safra da América do Sul segue em foco, apesar dos novos e recentes números iniciais da safra dos Estados Unidos, em especial sobre a Argentina, que segue sofrendo com condições adversas de clima.
"A Argentina, devido ao estágio das lavouras de soja em fase final de florescimento e enchimento de vagem, perde dia a dia o seu potencial produtivo. Se as chuvas falharem nessa primeira quinzena de março, a safra argentina vem abaixo de 30 milhões de toneladas", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. "Os modelos climáticos indicam tempo predominantemente seco para Argentina nos próximos 10 dias".
O Brasil também está em foco, uma vez que as chuvas incessantes em algumas regiões ainda continuam comprometendo o avanço da colheita. Em Mato Grosso, porém, os trabalhos continuam evoluindo.
"Para o Brasil, chuvas acima do normal para o norte do RS, SC e PR. O Centro-Oeste não terá muita trégua com as chuvas", complementa Sousa.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
0 comentário
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto
Soja fecha de lado em Chicago e sobe onde ainda há negócios no Brasil frente ao dólar alto
Soja segue ainda lateralizada na CBOT nesta tarde de 3ª, com suporte do farelo
Soja opera com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira, acompanhando fundamentos
Soja fecha o dia com leves altas em Chicago acompanhando forte avanço do óleo
Guerra Comercial 2.0: Trégua entre EUA e China e impactos no mercado de soja; confira análises da Hedgepoint Global Markes