Soja dá sequência ao movimento de altas e intensifica ganhos em Chicago nesta 3ª feira
![]()
O mercado da soja continua subindo na Bolsa de Chicago e vai intensificando seus ganhos na tarde desta terça-feira (18). Os futuros da oleaginosa, por volta de 13h50 (horário de Brasília), subiam de 11,50 a 17,25 pontos nos contratos mais negociados, levando o agosto a US$ 14,95 e novembro a US$ 13,95 por bushel.
Altas de mais de 2% são registradas também pelo farelo de soja nesta sessão e ajuda no contínuo avanço do grão. No complexo, apenas o óleo de soja recua nesta terça-feira, devolvendo parte das altas acumuladas nas últimas sessões.
Os traders dão espaço às preocupações com o clima no Meio-Oeste americano e até mesmo a melhora expressiva nas lavouras americanas acabou sendo suplantada na sessão de hoje.
Os próximos dias deverão ser, de acordo com os últimos mapas, de poucas chuvas e temperaturas mais elevadas, outro fator que dá sustentação às cotações. As expectativas agora são pelo novo boletim mensal de oferta e demanda, de agosto, do USDA, de que a produtividade americana seja corrigida para baixo.
Os mapas mais alongados trazidos pelo NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, para o período de 25 a 31 de julho - próximos 8 a 14 dias - mostram que todo o país deverá registrar temperaturas acima da média, como mostra a imagem abaixo.
Para o mesmo intervalo, são esperadas chuvas ou abaixo ou alinhadas à média, o que pode trazer preocupações mais graves para o desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos, que entra agora em um período crítico.
0 comentário
Soja: Com melhor regime de chuvas em dezembro, plantio caminha para reta final no BR, avalia Pátria
Soja fecha com baixas de dois dígitos nesta 6ª em Chicago e contrato janeiro perde os US$ 10,80/bushel
Soja se distancia ainda mais dos US$ 11 com perdas de dois dígitos em Chicago nesta 6ª
Soja segue recuando em Chicago nesta 6ª feira e acumula 20 pts de baixa na semana
Preços da soja caem no Brasil com recuo do dólar e Chicago lateralizado nesta 4ª feira
China endurece regras para descarregamento de navios, alonga prazos e pode comprometer fluxo da soja