Soja: Chicago perde força e volta à estabilidade, testando leves perdas no início da tarde desta 4ª
![]()
O mercado da soja voltou a atuar com estabilidade na Bolsa de Chicago no início da tarde desta quarta-feira (18), depois de testar algumas altas mais cedo. Perto de 12h10 (horário de Brasília), o novembro subia 0,50 ponto, para US$ 12,97 por bushel, enquanto os demais vencimentos perdiam de 0,50 a 2 pontos, com o março valendo US$ 13,27 e o maio, referência para a safra brasileira, sendo cotado a US$ 13,36.
No complexo, o farelo também diminuiu os ganhos, passando a subir pouco mais de 0,4%, enquanto o óleo de soja voltava ao campo negativo, com o primeiro contrato perdendo 0,6% e valendo 55,02 cents de dólar por libra-peso. O óleo acompanha um movimento do petróleo, que também diminuiu a intensidade dos ganhos. Mais cedo, o petróleo testava altas de mais de 3% e no começo da tarde de hoje, o avanço era de pouco mais de 1,5%.
Segundo explicam analistas e consultores de mercado, parte dos recentes ganhos da soja já começam a refletir as preocupações com o clima no Brasil. O plantio segue atrasado no país em função ou do excesso ou da falta de chuvas e já tira uma fatia considerável do potencial produtivo da safra 2023/24.
Na perspectiva de Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, mais de cinco milhões de toneladas de perda no potencial produtivo da oleaginosa já se perderam diante destas condições. "E a cada dia em que as coisas continuem neste ritmo que está indo, com excesso de chuvas no Sul e faltando no restante do Brasil, perdemos de 200 mil a 300 mil toneladas. Então, continua a diminuição de potencial produtivo", diz.
Assim, as previsões climáticas para as regiões produtoras brasileiras estão em parte do foco do mercado, bem como a conclusão da colheita nos EUA e o comportamento da demanda.
Todavia, de outro lado, a colheita norte-americana segue evoluindo, trazendo mais produto ao mercado e o movimento exerce pressão sobre as cotações, bem como a lentidão do programa de exportações ao mesmo tempo.
Nesta quarta, porém, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de soja para a China de 132 mil toneladas, o que ajuda ao menos a limitar as perdas.
Ainda nesta quarta, o mercado também segue atento aos cenários geopolítico - que se agrava rápida e agressivamente - e financeiro
0 comentário
Soja fecha de lado em Chicago e sobe onde ainda há negócios no Brasil frente ao dólar alto
Soja segue ainda lateralizada na CBOT nesta tarde de 3ª, com suporte do farelo
Soja opera com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira, acompanhando fundamentos
Soja fecha o dia com leves altas em Chicago acompanhando forte avanço do óleo
Guerra Comercial 2.0: Trégua entre EUA e China e impactos no mercado de soja; confira análises da Hedgepoint Global Markes
Soja segue em alta na CBOT, mas ameniza ganhos na tarde desta 2ª feira