Soja amplia altas na CBOT e avança pelo 2º dia seguido devido preocupações climáticas
![]()
Os futuros da soja ampliavam os ganhos neste final de manhã de terça-feira (21) na Bolsa de Chicago (CBOT) e subiam pelo segundo dia. Perto de 11h (horário de Brasília), as cotações tinham alta entre 11,50 e 14 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro a US$ 13,81 e o maio a US$ 14,07 por bushel. O mercado permanece atento para o clima adverso na América do Sul.
Nos derivados, o farelo de soja tinha alta de mais de 1% e o óleo de soja caía quase 1%.
"O mercado continua preocupado com as condições adversas no Brasil, apesar de algum alívio com a previsão de chuvas nos modelos no fim de semana", destacou a Reuters. As previsões mostram chuvas e menos calor durante o resto do mês no Brasil, embora os níveis de precipitação pareçam moderados.
O mercado avança pelo segundo dia seguido, após baixa de duas semanas, já que as chuvas do fim de semana no Brasil decepcionaram os participantes do mercado e colocaram o foco novamente em possíveis perdas de safra.
A Reuters internacional ainda destaca que agricultores disseram na semana passada que alguns produtores no principal estado agrícola de Mato Grosso estavam mudando da soja para outras culturas, como o algodão, devido ao clima muito seco.
Na véspera, o Notícias Agrícolas reuniu representantes de diferentes regiões produtoras do país para entender os desafios enfrentados pelos produtores, com enchentes no Sul e fogo em Mato Grosso.
Leia mais:
0 comentário
Níveis de rentabilidade da soja brasileira são os mais baixos dos últimos 20 anos, mas ainda positivos
Complexo Soja: Farelo perde mais de 1% em Chicago nesta 4ª feira e pressiona futuros do grão
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 4ª feira, já alinhando posições antes do final do ano
Soja tem dia de perdas intensas em Chicago, mas prêmios e dólar valorizados seguram preços no Brasil
Soja tem baixas de dois dígitos em Chicago nesta 3ª feira, com despencada do óleo e demais commodities
Sementes não certificadas avançam no Brasil e geram perdas expressivas e desafios à cadeia da soja