Soja tem variações limitadas em Chicago nesta 4ª feira, mas ainda muito atento ao clima na AMS
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Nesta quarta-feira (15), os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago, recuperando parte das baixas que registrou na sessão anterior. Os ganhos, porém, são tímidos e, por volta de 9h15 (horário de Brasília), variavam entre 0,75 e 1 ponto entre os contratos mais negociados. Assim, o março tinha US$ 10,48 e o maio, US$ 10,61 por bushel. No mesmo momento, o farelo subia 0,6% para US$ 307,50 por tonelada curta, enquanto o óleo tinha perda de 0,7% para 45,90 cents de dólar por libra-peso.
O mercado chegou a operar com ganhos mais expressivos entre os futuros do grão, porém, vem perdendo força, sem espaço - ao mesmo por enquanto - para oscilações mais intensas diante das informações que já conhece.
Os traders permanecem atentos ao clima na América do Sul, ao comportamento do dólar - que tem uma nova baixa frente ao real nesta quarta-feira - e ao cenário geopolítico, com expectativas crescentes antes da posse de Donald Trump.
"O modelo GFS, gerado nessa manhã, de modo geral aponta, para os próximos 10 dias, acumulados leves a moderados no sul do Brasil, Bahia, Mato Grosso do Sul e acumulados moderados no sudeste do país, MT e GO, bem como volumes totais acima de 100 mm tendendo para o TO, MA e PI. Na Argentina, previsão de acumulados leves em toda região produtora do país, com maiores volumes totais no norte de Buenos Aires", informa o boletim diário do Grupo Labhoro.
O diretor geral do grupo, Ginaldo Sousa, complementa dizendo que "o mercado deverá permanecer atento aos padrões climáticos sul americano nas próximas semanas, mas a introdução de tarifas nos EUA e a falta de um impulso significativo na demanda global sugerem que os ralis motivados pela oferta devem ser aproveitados".
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