Soja volta a subir em Chicago nesta 4ª, depois de sessões consecutivas de baixas
Depois de dois dias de expressivas baixas, os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (5), com ganhos que variavam, perto de 7h15 (horário de Brasília), entre 2,75 e 7,25 pontos nas posições mais negociadas. Assim, o março tinha US$ 9,91; o maio, US$ 10,04 e o julho, US$ 10,18 por bushel.
O mercado vem realizando lucros e se ajustando depois de ser duramente pressionada no início da semana pela nova fase da guerra comercial. As tarifas dos EUA sobre México, Canadá e China começaram a valer e as respostas foram imediatas, em especial as da nação asiática. "A China se preparou para isso", disseram especialistas internacionais.
Não sentiu só a soja, mas também e principalmente o milho, que ajudou no peso sobre a oleaginosa. Dessa maneira, sua recuperação nesta quarta-feira também ajuda os futuros da soja a voltarem para um fôlego.
Além das questões da trade war, o mercado também se atenta ao clima na América do Sul e à conclusão da safra 2024/25. No Brasil, a colheita vai avançando bem, porém, as dúvidas ainda estão sobre o tamanho da safra do Rio Grande do Sul, que sofre com uma nova seca e vai perdendo seu potencial produtivo. Na Argentina, há chuvas previstas para os próximos dias e seus efeitos também são monitorados pelos traders.
Ainda na CBOT, sobem também os futuros do óleo e do farelo de soja.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
0 comentário

Falta de acordo EUA-China derruba soja em Chicago, mas volta a puxar prêmios no mercado brasileiro

Commodities agrícolas intensificam baixas e preços da soja perdem mais de 20 pts na Bolsa de Chicago

Embarque de farelo de soja da Argentina para China é abertura efetiva, diz câmara

USDA informa nova venda de milho para o México nesta 2ª feira (07)

Soja despenca em Chicago nesta manhã de 2ª feira, acompanhando perdas dos grãos

Brasil tem 7 milhões de toneladas a mais de soja no lineup até julho em relação ao mesmo período de 2024