Após máximas em um mês, soja realiza lucros em Chicago na 4ª feira do tarifaço de Trump
![]()
O mercado da soja realiza lucros na manhã desta quarta-feira (2), depois das altas de quase 2% que registrou na sessão anterior. Perto de 5h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa recuavam de 4,25 a 4,75 pontos nos principais contratos, levando o maio a US$ 10,29 e o agosto a US$ 10,43 por bushel. O óleo operava na estabilidade, com leves ganhos, enquanto o farelo recuava.
Os traders vêm trabalhando com notícias que já conhecem, mas que vão apenas se confirmando com o passar dos dias, como a área menor nos EUA e a demanda menos presente no país em função da guerra comercial. E assim, vão se ajustando diante destas informações.
Hoje é o chamado "Dia da Libertação", como vem sendo proclamado por Donald Trump, com a chegada das tarifas sobre uma série de países e produtos, entrando em vigor no momento em que forem anunciadas. Com isso, os futuros da soja vão recuando após testarem suas máximas em um mês frente as incertezas impostas pelo tarifaço do presidente americano.
As preocupações sobre as taxações em "navios made in China" também agravam estas preocupações.
No paralelo, o mercado acompanha o comportamento ainda dos derivados, como foi o caso ontem do óleo de soja, que disparou mais de 5% no pregão anterior, com rumores de mudanças nos mandatórios dos biocombustíveis nos Estados Unidos. Agora, o mercado vai continuar monitorando as notícias em torno de todas estas possibilidades.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
0 comentário
Apesar de novas baixas em Chicago, preços da soja se mantêm no Brasil com dólar ainda alto
Soja: Preços cedem em Chicago, com falta de novidades e pressionada pelo óleo nesta 5ª feira
USDA informa mais uma venda de soja nesta 5ª (18), enquanto China segue realizando novos leilões
Cepea/Abiove: Avanço da agroindústria gera nova revisão positiva no PIB da cadeia da soja e do biodiesel no 3º tri
Clima irregular antecipa pragas e pressiona a safra de soja no leste de MT
Soja tem manhã de estabilidade em Chicago nesta 5ª feira, monitorando fundamentos e macrocenários