Após vendas semanais do USDA, preços futuros da soja finalizam a sessão desta 5ª feira com ganhos na CBOT
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Os vencimentos futuros da soja finalizaram a sessão desta quinta-feira (01) com ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT), em que os principais contratos registraram ganhos de 5,50 a 6,00 pontos.
O vencimento Maio/25 fechou o dia com queda de 5,50 pontos e está precificado em US$ 10,40 por bushel. O contrato Julho/25 está cotado em US$ 10,50 por bushel e registrou alta de 5,75 pontos. Já o Agosto/25 finalizou a sessão com alta de 6,00 pontos e está valendo US$ 10,44 por bushel e o contrato setembro/25 está cotado em US$ 10,20 e com valorização de 5,75 pontos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que na semana encerrada em 24 de abril, os EUA venderam 428,2 mil toneladas de soja da safra 2024/25, contra o intervalo esperado pelo mercado de 150 mil a 600 mil toneladas. O volume foi 55% maior do que o da semana anterior e 27% se comparado à média das últimas quatro semanas.
A China ainda aparece, apesar da guerra comercial, como o principal destino da oleaginosa norte-americana. Em todo ano comercial, os EUA já comprometeram 47.414,3 milhões de toneladas, contra pouco mais de 41,9 milhões do ano passado, neste mesmo período.
A estimativa do USDA é de que as exportações de soja dos EUA somem 49,67 milhões de toneladas em todo 2024/25.
O Successful Farming reportou que o excesso de chuvas em algumas áreas do Meio-Oeste americano provavelmente manterá os agricultores fora dos campos por alguns dias.
"As chuvas abundantes nas regiões sul, central e leste durante o fim de semana retardarão o plantio de milho e soja e espera-se alguma melhora na próxima semana”, disse Don Keeney, meteorologista agrícola da Maxar.
Segundo as informações da UKR AgroConsult, a conclusão bem-sucedida do plantio de soja e milho nos EUA, bem como o relatório de maio do USDA, podem desencadear uma mudança nos preços das commodities agrícolas.
De acordo com a Labhoro Corretora, a atualização mensal do EIA sobre capacidade e insumos para biocombustíveis revelou uma queda significativa no uso de matérias-primas essenciais. “O uso de óleo de soja caiu 35% em relação ao ano anterior, atingindo o nível mais baixo desde 2021, enquanto o de óleo de canola despencou 69%”, informou a Labhoro em seu boletim diário.
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