Soja segue caminhando de lado em Chicago nesta 3ª feira, mas atenta à Argentina, EUA e China
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O mercado da soja na Bolsa de Chicago tem mais um dia de lateralização dos preços, registrando tímidos ganhos na manhã desta terça-feira (20). Perto de 10h55 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 1,50 e 2,50 pontos, com o julho sendo cotado a US$ 10,52 e o setembro a US$ 10,32 por bushel.
Os preços da oleaginosa encontram parte do suporte nas altas intensas do trigo - de quase 3% nesta terça - e também no movimento positivo do milho, além de se ajustar de forma contida diante de informações que já conhece e que já vem precificando.
A soja, como explicam analistas e consultores de mercado, precisam agora de novidades que possam voltar a aquecer as cotações na CBOT. Até lá, seguem de olho na nova safra dos EUA se desenvolvendo bem, com um plantio acontecendo em um ritmo bastante acelerado e condições adequadas de clima.
Do mesmo modo, trabalha com as notícias já conhecidas também sobre as relações entre China e EUA e busca agora compreender como a demanda chinesa se dará a partir deste ponto, se dividindo entre a soja brasileira, norte-americana e, eventualmente, argentina.
E na Argentina, atenção às perdas na safra 2024/25 - que está sendo lentamente colhida - pelas enchentes que acometeram o país no último final de semana. Os números ainda estão sendo levantados.
"Atualmente estimada em 50 milhões de toneladas, a produção pode ser revisada para baixo, já que o excesso de chuvas tem atrasado a colheita e danificado as plantações. Cerca de 730 mil hectares ainda não foram colhidos na região, que já havia sido afetada por chuvas em março. As precipitações recentes ultrapassaram 400 mm, causando inundações e evacuações. As bolsas de Buenos Aires e Rosário
alertam para novas chuvas nos próximos dias, o que pode agravar os danos", informa o Grupo Labhoro.
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