Com demanda aquecida e recuo do dólar, grãos explodem em Chicago
De acordo com alguns analistas, os fatores de sustentação dos preços são a desvalorização do dólar, a demanda e mais uma alta no petróleo. Além disso, para a soja, o rally de preços no mercado chinês deverá contribuir para o avanço das cotações.
Segundo Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions, "os ganhos na China são sinais de que a economia chinesa permanece fortee para manter a compra substancial". Paralelamente, o clima na América do Sul marcado pelas secas promovidas pelo La Niña, também contribui para a alta.
O trigo toma impulso nas preocupações com o clima nos Estados Unidos - seco - e na Austrália - extremamente chuvoso - com ambos podendo prejudicar as lavouras, comprometendo a oferta global.
Já o milho pega carona e os preços estão subindo em Chicago na esteira do trigo. De acordo com analistas, os dois mercados estão conectados por serem usados na fabricação de ração.
O clima seco na Argentina, a desvalorização do dólar e mais problemas com a oferta também contribuem.
Maude Aparecida Gonçalves Galvanin Goioere - PR
se a soja para vencimento em janeiro na CBOT fechou com quase 15 pontos de alta qual seria a previsao para o valor da soja para o produtor que hoje na nossa regiao em cascavel está cotado em R$ 44,50 a saca