Clima afeta preços dos grãos em Chicago
O reflexo maior será visto no trigo, que já regitra expressivas altas nas últimas semanas com a seca nos Estados Unidos e as excessivas chuvas na Austrália comprometendo a qualidade das safras. Esse avanço do cereal irá, certamente, promover boa influência ao milho e à soja.
De acordo com o analista Vinícius Ito, da Newedge Corretora, "o clima vai ser um fator cada vez mais importante até janeiro, que é a época mais sensível de formação de safra da soja para a América do Sul. Cada vez mais ele começa a tomar a liderança como fator fundamentalista".
Na América do Sul, a preocupação maior é com a seca na América do Sul, principalmente com a Argentina, onde a safra poderá ser reduzida.
De acordo com alguns traders, este foi o principal motivo que fez com que a soja subisse mais de 20 pontos na CBOT na última sexta-feira, voltando ao patamar dos US$13/bushel.
Além das condições climáticas, o que também irá colaborar para que sejam vsitas altas no mercado da soja é a forte demanda por exportação, principalmente por parte da China.
Na próxima sexta-feira, 10, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulga seu relatório mensal de oferta e demanda. De acordo com Ito, o estimado pelo departamento para a exportação de soja está modesta e deverá aumentar, movimento que atuaria como fator de sustentação para os preços.
No mercado do milho, a influência vem também da incerteza sobre os subsídios para o etanol produzido a partir do cereal, bem como o de informações de que a Rússia estaria procurando a commodity no mercado internacional.
"A demanda de milho para etanol representa um terço da demanda total nos EUA. Se não for estendido esse subsídio, vai tornar as margens de etanol negativas, ou seja, o produtor vai pagar para produzir etanol nos EUA", explicou Ito.
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