Soja tem maior série de baixas na CBOT em 9 meses, aponta Valor Data

Publicado em 16/02/2011 06:50 e atualizado em 16/02/2011 09:26

A redução da exposição de investidores ao risco e as melhores perspectivas para a colheita na América do Sul voltaram a provocar a queda das cotações da soja ontem em Chicago. Foi a quarta sessão seguida de quedas, o que não acontecia na bolsa desde maio do ano passado, segundo levantamento do Valor Data.

Nesta quarta-feira, os preços já ensaiaram uma recuperação e operaram uma parte do tempo no campo positivo na CBOT. Entretanto, os futuros não encontram fôlego para manter a leve alta e voltam a operar em baixa, estendendo as perdas de ontem. Por volta de 10h21, os principais vencimentos perdiam, em média, 9 pontos.

Os contratos futuros com vencimento em maio - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - encerraram o pregão a US$ 13,8125 por bushel, baixa de 17 centavos de dólar em relação à véspera. Na comparação com o fechamento de quarta-feira da semana passada, a última sessão na qual os preços subiram, a queda chega a 5,6%. Em 12 meses, a valorização acumulada ainda alcança 44,79%, também segundo o Valor Data.

Após a sequência de quedas, os preços desceram ao menor nível em três semanas, mas os reflexos do ainda elevado patamar seguem a motiva preocupações quanto aos aumentos de preços de alimentos no mundo. Analistas americanos acreditam que a recuperação da produção argentina e a safra recorde no Brasil - prevista pela Conab em 70,1 milhões de toneladas e pela publicação alemã "Oil World" em 71 milhões - podem reduzir o temor sobre o abastecimento global.
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Fonte:
Valor + Notícias Agrícolas

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