Animais soltos causam prejuízos a produtores de soja no Paraná
Em plena área urbana tem vaca e boi pastando em Sarandi. Se a comida é pouco não há problema. Basta atravessar a rua. Cavalos é o que mais se vê nos bairros. Os animais ficam livres para pastar. Onde tem grama lá estão eles comendo. Dos bairros até as lavouras é um pulinho. Soja no ponto de colheita vira um banquete para os cavalos, que passam boa parte do dia comendo.
Essa é uma situação proibida por lei. Animais como cavalos e bois devem ficar em áreas cercadas. Mas em Sarandi tem ocorrido justamente o contrário. Os donos de lavouras que estão tendo que cercar as propriedades para se proteger dos bichos. Ainda assim, nem sempre o problema é resolvido. São principalmente os cavalos que se acostumaram a pular algumas cercas.
Além de comer a soja, por onde passam eles estragam a plantação. O produtor Roberto Visioli disse que o problema existe há anos e que a cada safra o prejuízo se repete. “É uma média de 3% a 5% que eles destroem. Talvez eles nem comam, mas pisam, andam no meio da lavoura e amassam, o que é o pior. Todo ano é a mesma coisa e ninguém toma providência”, reclamou.
A lei do município prevê multa de cerca de R$ 200 para quem deixa os animais soltos. Mas até hoje ninguém chegou a ser multado. A partir de agora, segundo a prefeitura de Sarandi, a fiscalização será mais rigorosa.
“Iremos começar a realizar as multas devido ao fato que já foram realizadas notificações. Os proprietários de animais têm de se conscientizar da necessidade de manter os animais presos”, disse Elton Toy, secretário de Urbanismo de Sarandi.
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