Diante de demanda aquecida, grãos fecham em alta na CBOT

Publicado em 14/03/2011 13:55 e atualizado em 14/03/2011 17:17
Os grãos - soja, milho e trigo - voltaram a subir em Chicago nesta segunda-feira frente às especulações de que o Japão poderá intensificar suas compras depois da tragédia que atingiu o país na última sexta-feira (11), e ecerraram o pregão no azul.

O terremoto e o tsunami que devastaram o Japão matou milhares de pessoas e deixou outros milhões sem água e eletricidade.

O país, que é o principal importador mundial de milho e o segundo maior comprador de trigo, poderá aumentar sua necessidade de compras de modo a garantir seus estoques de alimentos.

"Nós vemos qualquer impacto negativo ou limitação no comércio de grãos enquanto os portos no sul do país, que  controlam a maior parte das importações agrícolas japonesas, não voltarem ao seu pleno funcionamento", disse Hussein Allidina, estrategista de commodities do banco Morgan Stanley.

Além do possível aumento nas compras do Japão, o mercado ainda encontra sustentação nos fundamentos, que continuam os mesmos e positivos.

Segundo o analista de mercado Pedro Dejneka, da R.J. O'Brien, os preços devem se manter sustentados até o final de março frente a estoques apertados e demanda bastante aquecida. Dejneka lembra ainda que no próximo dia 31, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga um importante relatório sobre o plantio para a safra norte-americana 2011/12.

Diante desse cenário, o analista acredita que os preços tanto da soja, como também do milho e do trigo devem continuar subindo e aposta ainda em uma retomada dos patamares até o final deste mês.

Para o produtor, a orientação é de que não faça vendas no momento, que acredite nos fundamentos e em uma recuperação nos preços e aguarde.

"Acredito que os fundamentos, no curto prazo irão reinar, e trazer de volta ao mercado esta tendência de alta", explica Dejneka.

Veja como ficaram as cotações no fechamento desta segunda-feira em Chicago:

>> SOJA

>> MILHO

>> TRIGO

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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