Agricultores familiares investem na cultura da soja para produção do biodiesel
Considerado projeto piloto, na sexta-feira, 18, pequenos agricultores, órgãos governamentais, sindicatos ligados à agricultura e a terra, puderam conferir de perto o experimento, durante o 1º Dia de campo da Agricultura Familiar na Cadeia Produtiva do Biodiesel e a Cultura da Soja realizado no assentamento. A intenção é que outros agricultores visualizem a rentabilidade do negócio e possam agregar a soja aos outros produtos isso porque, há um mercado garantido para o produto. “A indústria é obrigada a adquirir 15% da matéria prima da agricultura familiar, pra que possa receber o selo social, exigido na comercialização do combustível à Petrobras”, declarou Willlian Assunção, Supervisor de Fomento Agrícola da Biotins Energia.
Do governo, os agricultores familiares obtiveram sinal positivo quanto apoio ao cultivo de oleaginosas. Tanto a Secretaria Estadual da Agricultura, como o Ruraltins, órgão responsável pela assistência técnica e extensão rural, garantiram que haverá empenho do poder público no sentido de facilitar a vida do homem no campo. “A missão do Ruraltins é promover e contribuir com o desenvolvimento rural e sustentável do agricultor. Nós estaremos com os nossos técnicos empenhados em atender os anseios dessa camada produtiva”, enfatizou Olimpio Mascarenhas, presidente do Ruraltins durante palestra ministrada no encontro.
A previsão é que o assentamento Bom Jesus, colha 45 sacas por hectare, com uma rentabilidade de 30% sobre o valor do custo da produção e que a área plantada passe de 55 para 300 hectares na região. “Nós tivemos da indústria todo apoio técnico necessário. O que nós queremos agora é dar continuidade ao projeto com apoio do governo do Estado para que outros agricultores como a gente, possam produzir com tranqüilidade”, disse o presidente da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santa Rosa, Antônio Benedito da Silva Filho.
Biotins
Hoje, 80% do bicombustível produzido pela Biotins Energia, com sede em Paraíso, tem como matéria prima a soja, mas a idéia da indústria é incentivar a produção de outras oleaginosas, como por exemplo, a mangaba. A capacidade da indústria é de 25 milhões de litros de bicombustível por ano.
Além de Santa Rosa do Tocantins, a Biotins dá suporte técnico a mais 46 agricultores distribuídos em seis municípios no Estado, com plantio de 3.600 hectares de área.
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