Soja: Demanda chinesa fraca pressiona mercado em Chicago
Os preços encerraram o pregão noturno com baixas de mais de 10 pontos e estenderam o recuo para o diurno nesta segunda-feira. Por volta de 11h50 (horário de Brasília), o mercado exibia baixas de mais de 20 pontos, devolvendo os ganhos do final da última semana.
O principal fator que pesa sobre a oleaginosa é o quadro fraco de demanda, principalmente por parte da China frente às baixas margens de esmagamento no país. Os números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) confirmam o desempenho fraco do desempenho chinês nas importações.
De acordo com o analista de mercado Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos, a previsão de mais cancelamentos de compras por parte da nação asiática também são um problema. "A China comprou muita soja nos Estados Unidos buscando proteção frente ao risco de safra na América do Sul. Com os estoques cheios, o país deverá seguras suas compras agora".
Diante deste cenário, o mercado realiza lucros e sente também a pressão do avanço da colheita na América do Sul.
Milho - Já no caso do milho, o mercado se segura bem, ainda se sustentando nos fundamentos. Os estoques do cereal continuam bastante baixos e a demanda, diferente do caso da soja, não exibe qualquer sinal de racionamento. Frente a reservas ajustadas e procura aquecida, os preços se mantêm.
Por volta de 12h10 (horário de Brasília), os principais vencimentos do milho na CBOT operavam com alta de quase 10 pontos.