Soja é responsável por desenvolvimento do oeste da BA

Publicado em 15/04/2011 07:52
Agricultores do oeste da Bahia estão finalizando a colheita da soja. A cultura foi uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento da região. As primeiras plantações começaram na década de 90 e, desde então, ajudam a impulsionar o crescimento dos municípios e a mudar a vida de muita gente.

Em 1991 a soja começou a ser plantada em larga escala na região oeste da Bahia. Foram cerca de 210 mil hectares de acordo com o IBGE. O retrato hoje é outro bem diferente.

Em 1933, o agricultor Adhemar Marçal plantou três mil hectares com produtividade de 36 sacas por hectare. Quase duas décadas depois, o produtor planta 12 mil hectares de soja e espera para esta safra uma média de 62 sacas por hectare.

A área plantada na região também cresceu no período. O aumento foi de 178%, saindo de 380 mil hectares para 1,6 milhão.

Terras planas, investimento pesado em variedades de sementes mais produtivas e máquinas de alta tecnologia. Esse conjunto de fatores contribuiu para que hoje, 20 anos depois do início do plantio em escala industrial, a produção de soja no oeste baiano alcance um marco de mais de três milhões de toneladas colhidas.

Depois que sai da fazenda, o grão segue vários caminhos. Um deles é para as 13 indústrias processadores de soja na região. Em uma delas, a soja é misturada a uma ração que vai para 88 aviários. Graças à mistura, a cada 45 dias, três milhões de aves ficam prontas para o abate.

As lavouras transformaram as cidades da região. Em Barreiras, a economia cresceu empurrada pelo agronegócio. Em Luiz Eduardo Magalhães, as lavouras causaram uma explosão demográfica. Há pouco mais de uma década só havia mato, onde hoje se enxergam as residências. A cidade era distrito de Barreiras e cresceu 130% no período, segundo o IBGE.

A soja também gera empregos, 40 mil vagas diretas na região, segundo a Associação dos Agricultores de Irrigantes da Bahia.

Segundo os agricultores, a produção de soja no oeste da Bahia só não é maior porque faltam estradas e infraestrutura para escoar a produção.

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Fonte:
Globo Rural

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