Chicago: Soja e milho fecham com mais de 30 pts de alta
O avanço foi um reflexo da volta dos compradores ao mercado após a recente queda dos preços. A baixa recente dos preços e o recuo do dólar tornou as commodities agrícolas mais atrativas para os importadores e invetidores.
Além disso, a alta encontrou sustentação também em movimentos técnicos que procuraram corrigir parte das perdas da última quinta-feira (28).
A análise da XP Investimentos desta sexta-feira, aponta que a soja encontra suporte também na previsão de tempo favorável para o milho nos Estados Unidos. A medida que as condições melhoraram para o plantio do cereal, o risco da expansão da área da oleaginosa poderia ser limitado.
"Da mesma forma, prêmios sustentados nos EUA devido a baixa oferta corroboram como fator de suporte. No curto prazo, sem maiores surpresas externas a soja tenderia de fato a encontrar bom suporte nos atuais patamares em
Chicago, mas determinante para isso será um quadro mais confortável no mercado de grãos', dizia a análise.
Os três grãos estão interligados e um acabou puxando a alta do outro. Como explicou o editor do boletim Trigo & Farinhas, soja, milho e trigo possuem estoques mundiais deficitários e "nem mesmo uma safra cheia este ano será capaz de recompor as reservas aos níveis do início do ano".
No caso do trigo, Pacheco aposta ainda na continuidade de um cenário fundamental bastante positivo e em bons e altos preços para os próximos 12 ou até mesmo 24 meses.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da CBOT:
>> SOJA
>> MILHO
>> TRIGO