Soja e milho fecham em alta, mas cereal perde patamar dos US$ 7
O dia foi de estabilização nos preços e a ausência de notícias frescas vindas dos tumultos na economia europeia contribuíram para essa movimentação. Os ganhos registrados hoje vieram também da esteira de movimentos técnicos que tentarm corrigir as expressivas perdas dos últimos cinco dias.
O mercado climático também continua atuando, oferecendo suporte à soja com a indefinição da área nos EUA já que há muitos pontos em torno do rio Missouri que ainda sofrem com riscos de alagamento.
Na última sexta-feira, um movimento de vendas generalizadas derrubou os preços dos grãos na CBOT, e por isso a atenção permanece entre os investidores. A soja rompeu a barreira psicológica dos US$13,50 por bushel e, durante a última semana, registrou uma baixa de 3,9%. A principal pressão negativa veio das previsões de chuva em áreas que vinham sofrendo com uma séria estiagem, na região sul do Corn Belt.
Expectativa - Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga mais um relatório de acompanhamento de safra e as expectativas para o boletim são positivas e acabaram limitando as altas da oleaginosa nesta segunda-feira.
Os agentes de mercado apostam em uma alta de 2% nos números sobre as lavouras em boas excelentes condições. Na última semana, eram 67% das plantações, para esta semana, o esperado é de 69%.
Milho - Ao contrário da soja, o milho chegou a operar no vermelho em boa parte da sessão diurna, com o mercado estendendo as baixas da semana passada, ainda refletindo os temores acerca da economia mundial, principalmente a crise da Grécia.
Porém, por volta das 14h20 (horário de Brasília), o cereal retomou seu fôlego, se sustentou nos fundamentos positivos e também conseguiu fechar a segunda-feira em alta na Bolsa de Chicago. Mas, ainda assim, o cereal acabou perdendo o patamar dos US$ 7 por bushel.
Além disso, a previsão de clima favorável às lavouras e à produção de grandes safras na região oeste do meio-oeste norte-americano, uma das principais regiões produtoras dos EUA, também atuou negativamente nos preços. O mercado ficou também na expectativa dos dados do USDA para o cereal.
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