Grãos: em Chicago, mercado registra dia de volatilidade
Os futuros reagiram e voltaram a subir por conta do clima adverso nos Estados Unidos, bem como a condição frágil das lavouras de soja e milho no país. O calor intenso e a severa estiagem castigam as plantações locais e devem resultar em uma significativa redução da produtividade para ambas as commodities.
De acordo com os primeiros dados do estudo Crop Tour, da Pro Farmer, as lavouras dos estados de Nebraska e Indiana apresentaram baixos índices de produtividade, refletindo a ausência das chuvas e as temperaturas elevadas.
Analistas ressaltam, no entanto, que apesar do cenário fundamental altista, a resistência psicológica dos US$ 14 por bushel - patamar em que se encontram os vencimentos janeiro e março - facilita a realização de lucros, principalmente dos ganhos registrados em agosto.
Além disso, os fatores externos também voltam a se mostrar e algumas incertezas no mercado financeiro também exerceram uma leve pressão nos preços durante o pregão noturno, que fez com que os grãos fechassem no vermelho.
O rebaixamento da nota de crédito do Japão -
principal importador de milho do mundo - e um recuo maior do que o
estimado por analistas na confiança dos empresários alemães voltaram a
atuar negativamente entre as commodities agrícolas.