Soja: Balança global do produto pende para a América do Sul

Publicado em 08/09/2011 07:53
Não é apenas no Brasil que o horizonte positivo para a próxima safra de soja anima os produtores às véspera do início do plantio. Na Argentina, no Paraguai, na Bolívia e no Uruguai, que completam o "time" que faz da América do Sul a principal região produtora da oleaginosa atualmente, o otimismo é semelhante, apesar das incertezas sobre o futuro da economia mundial.

Conforme dados compilados pela Safras & Mercado, a área colhida com soja na América do Sul totalizará 48,8 milhões de hectares em 2011/12, cerca de 1 milhão a mais que em 2010/11, desde que sejam amenos os reflexos do fenômeno La Niña - que costuma reduzir as chuvas no Cone Sul da América do Sul entre o quarto trimestre de um ano e o primeiro do outro.

O Brasil liderará o ranking da área com 24,6 milhões de hectares, seguido por Argentina (19,1 milhão) e Paraguai (3 milhões). E também o da produção, com 75,2 milhões de toneladas, ante 55,4 milhões na Argentina e 8,7 milhões no Paraguai. No total, prevê a consultoria, a colheita sul-americana renderá 143,7 milhões de toneladas, 5,6% mais que em 2010/11.

Renato Sayeg, da Tetras Corretora, reforça que o quadro está pronto para que a América do Sul represente entre 55% e 56% da produção mundial da oleaginosa em 2011/12, ante cerca de 51% nos dois últimos ciclos globais. A liderança permanecerá com os EUA - 83 milhões de toneladas, segundo o governo do país -, apesar dos problemas causados pela estiagem. Mas, como realçou a publicação alemã "Oil World", a redução da colheita americana abrirá espaço para os sul-americanos no comércio global.

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Fonte:
Valor Econômico

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