Soja tem quinta queda consecutiva em Chicago
Hoje, os contratos dos grãos foram pressionados pela força do dólar e pelo clima mais ameno nos EUA, deixando de lado as preocupações com as geadas no Cinturão de Produção do país. Durante o pregão eletrônico e regular, o mercado tentou se focar em movimentos técnicos, mas os preços dos grãos não tiveram força para se sustentar e os investidores seguiram liquidando posições. A baixa do petróleo também influenciou o cenário negativo para os preços.
Desde o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), divulgado no último dia 12, os futuros do complexo de grãos, principalmente da soja, operam sob forte pressão. As preocupações quanto à economia da União Europeia também têm influenciado os preços.
Hoje, a agência de classificação de riscos Moody’s afirmou que Portugal está diante de uma iminente recessão. A notícia vem um dia depois dos principais bancos centrais do mundo coordenarem-se para injetar liquidez aos bancos europeus.
Exportações nos EUA
Ontem os preços dos grãos foram derrubados pelo relatório semanal de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) que apontou números de embarque da oleaginosa abaixo da expectativa. Segundo o Departamento, na semana encerrada em 8 de setembro, as vendas de soja dos EUA para o exterior somaram 351,9 mil toneladas, sendo que a expectativa inicial ia de 400 a 600 mil toneladas.
Para o milho, os números vieram dentro do esperado, somando 127 milhão de toneladas para o ano comercial 2011/12. O total, de 1,168 milhão de toneladas ficou acima das apostas dos traders, que esperavam vendas de 400 mil a 700 mil toneladas. Além do relatório, notícias de que as geadas precoces no Meio-Oeste dos EUA foram quase que limitadas à seção norte do estado de Minnesota também ajudaram a desencadear forte movimento baixista logo na abertura do pregão futuro de soja.
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