Açúcar busca direcionamento em NY e Londres nesta tarde de 4ª feira

Os futuros do açúcar operam dos dois lados da tabela nesta tarde de quarta-feira (09) em busca de um direcionamento mais claro nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado acompanha o petróleo e segue os temores com a safra do Brasil.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto registrava desvalorização de 0,11%, negociado a US$ 17,69 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco cotado em Londres registrava perdas de 0,15%, a US$ 464,60 a tonelada.
Depois de alta próxima dos 2% na última sessão em Nova York, o mercado futuro do açúcar iniciou o dia impactado por movimento de realização de lucros, subiu no final da manhã, mas voltou a perder forças. Além disso, o financeiro global segue sendo atentamente acompanhado.
O petróleo opera com leves ganhos nesta tarde e já avança acima dos US$ 70 o barril para o Brent e o WTI acompanhando a demanda. Por outro lado, o dólar registrava valorização sobre real, o que tende a encorajar as exportações.
Nos fundamentos, as preocupações com a safra brasileira em meio à seca continuam sendo registradas no mercado. Porém, as informações dos últimos dias são de que a moagem está mais acelerada, o que deve injetar maior oferta de açúcar e etanol no mercado.
A S&P Global Platts consultou 12 analistas em 8 de junho e levantou que a produção de açúcar na segunda quinzena de maio no Centro-Sul do Brasil deve ter um salto anual de 1,3%, para 2,590 milhões de toneladas. Caso confirmado, o volume seria recorde para o período.
"Esse aumento no açúcar pode ser atribuído principalmente ao severo clima seco na região Centro-Sul, que foi convertido em um aumento do ATR - o açúcar total recuperável da cana", destacou a fornecedora de informações de commodities.
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