Açúcar encerra com valorização após redução na estimativa de safra

Publicado em 30/06/2021 18:20 e atualizado em 30/06/2021 19:22
Além dos problemas com a seca, setor agora observa danos das geadas nas áreas produtoras do Brasil

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As cotações futuras do açúcar finalizaram a sessão desta quarta-feira (30) com valorização nas bolsas de Nova York e Londres. 

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou o pregão com 2% de alta e cotado a 17,89  c/lb com alta de 17,93  c/lb e mínima de 1706  c/lb. Enquanto na Bolsa de Londres a valorização foi ainda mais expressiva e o principal vencimento fechou com 3,54% de alta, cotado a US$ 447,70 por tonelada. 

De acordo com análise internacional do site Barchart, os preços subiram para máximas de 2 semanas nesta quarta-feira. "O açúcar subiu hoje depois que a Czarnikow cortou sua estimativa de produção de açúcar 2021/22 do Centro-Sul do Brasil em -4,2% para 34,1 MMT de uma previsão de abril de 35,6 MMT, já que a seca prejudicou o desenvolvimento da cana-de-açúcar", destacou a publicação. 

Além da seca, o setor acompanha o clima no Brasil. De acordo com a agência de notícias Reuters áreas de produção no Sudeste também foram atingidas pela geada generalizada registrada em quase todo o Centro-Sul do Brasil na última madrugada. 

Geada generalizada no Centro-Sul do Brasil atinge lavouras de milho, café, laranja e cana

Os preços do açúcar têm suporte subjacente dos preços mais altos do petróleo bruto. A força do petróleo bruto beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do Brasil a desviar mais a moagem da cana para a produção de etanol em vez da produção de açúcar, reduzindo o fornecimento de açúcar.

Os preços do açúcar no mercado interno o cenário é desvalorização, de acordo com os dados do Cepea. Como referência, na véspera, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, registrou queda de 2,47%, negociado a 114,98 a saca de 50 kg.

No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 132,65 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. 

 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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