Açúcar: Revisão na safra do BR dá suporte nas bolsas de NY e Londres

Publicado em 07/10/2021 14:43
Czarnikow prevê safra 21/22 do adoçante no CS em 32,5 mi de t, sobre estimativa anterior de cerca de 34 mi de t

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Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (07) com leves ganhos em Nova York e Londres. O dia foi de atenção para as estimativas para a safra 2021/22 do Brasil, apesar da perspectiva de melhora em 2022/23.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York subiu 0,35%, cotado a US$ 19,84 c/lb, com máxima de 20,02 c/lb e mínima de 19,76 c/lb. No terminal de Londres, o tipo branco registrou alta de 0,39%, a US$ 510,50 a tonelada.

O mercado do adoçante chegou a subir expressivamente nesta sessão acompanhando os fundamentos e financeiro. A trading inglesa Czarnikow revisou a safra 2021/22 do Centro-Sul, apesar de esperar recuperação para o próximo ciclo.

A safra atual é apontada em 32,5 milhões de toneladas pela trading, sobre estimativa anterior de cerca de 34 milhões de t. Em 2022/23, há potencial de atingir 32,9 milhões de t, mas um cenário ainda condicionado ao clima melhor.

"Se este ano foi emocionante, a safra 22/23 no Brasil tem tudo para ser outra agitada", destacou a trading.

Cana-de-açúcar - Foto José Fernando Ogura-AEN (2)
Cana-de-açúcar - Foto: AEN

"O reduzido potencial de produção do Brasil ainda está impactando o mercado. A Índia não está oferecendo porque os preços mundiais estão bem abaixo dos domésticos e também teve alguns problemas climáticos", complementou o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.

No financeiro, o mercado olha com atenção a alta moderada do petróleo, que acaba impactando todo o cenário de oferta e demanda de etanol e açúcar. Além disso, o dólar recuava sobre o real e também dava suporte aos preços.

O óleo mais valorizado no cenário internacional tende a elevar os preços da gasolina, um derivado do fóssil. Com isso, o etanol ganha competitividade sobre o combustível e as usinas reduzem a oferta disponível de açúcar no mercado.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar continuam subindo no mercado brasileiro. Como referência, na véspera, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, saltou 0,36%, negociado a R$ 143,38 a saca de 50 kg.

No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, a R$ 137,90 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 20,60 c/lb com baixa de 0,40%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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