Açúcar reduz perdas, mas ainda segue no vermelho nesta tarde de 6ª em NY e Londres
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Os contratos futuros do açúcar operavam com perdas moderadas nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (10), mas chegaram a cair mais forte mais cedo. O mercado sente pressão de realização de lucros, além de acompanhar a safra 2023/24 do Brasil.
Por volta das 12h44 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,43% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 21,06 cents/lb. Já em Londres, a baixa era de 0,79%, a US$ 587,70 a tonelada.
Depois de alta forte na sessão anterior nas bolsas, o mercado do açúcar sente pressão nesta sexta-feira de um movimento natural de realização de lucros. Além disso, o mercado acompanha as informações positivas sobre a safra 2023/24 do Centro-Sul do país.
A Datagro, por exemplo, estimou nesta semana que a nova safra de cana-de-açúcar do Brasil deve saltar 6,9%, para 590 milhões de toneladas. As usinas devem destinar a maior parte da matéria-prima para a produção do adoçante, já que os preços estão positivos.
O mercado também monitora os dados quinzenais da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) reportados hoje, mas sem muito reflexo sobre os preços, já que o Centro-Sul do país está em entressafra. A produção de açúcar na segunda quinzena de fevereiro totalizou apenas 381 toneladas no Centro-Sul.
Por outro lado, há atenção para o impacto do clima nas origens asiáticas.
No financeiro, o mercado do açúcar sente alguma pressão associada com a valorização do dólar sobre o real, o que tende a encorajar as exportações, mas pesa sobre os preços. O petróleo também operava no vermelho e contribuía com as perdas, mas virou nesta tarde.
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