Na COP28, Atvos defende importância dos biocombustíveis para acelerar a descarbonização dos meios de transporte
A descarbonização dos diferentes modais de transporte, que representam cerca de um quinto de todas as emissões globais de CO2, é um dos maiores desafios que o mundo enfrenta atualmente. Como alternativa, os biocombustíveis mostram-se fundamentais para a redução dessas emissões em escala global, por serem mais limpos na comparação com os combustíveis fósseis, mais rápidos e baratos para a produção em larga escala global e muito mais fáceis de serem utilizados nos sistemas de transporte existentes nos mais diversos países.
E esse é um dos principais objetivos que a Atvos, uma das maiores empresas nacionais de bioenergia, vai reforçar durante a sua participação na COP28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A companhia reunirá especialistas do setor em dois painéis que serão realizados no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), localizado na Blue Zone da Expo City Dubai. O primeiro evento terá como pauta a contribuição dos “combustíveis verdes” para acelerar a transição para transportes net-zero, enquanto o segundo abordará o futuro do transporte no mundo a partir do desenvolvimento de novos biocombustíveis, como o SAF (combustível sustentável de aviação, na sigla em inglês).
Afinal, hoje, o Brasil é um grande exemplo de que é possível acelerar rapidamente a descarbonização do setor de mobilidade urbana. Aproximadamente 85% dos veículos leves já são equipados com motores Flex Fuel e são capazes de usar o E100 (ou seja, uma mistura de 100% de etanol) como principal fonte – hoje, a frota total é de 60,6 milhões de carros, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desde o lançamento da tecnologia Flex Fuel, o consumo do etanol evitou que 630 milhões de toneladas de CO2 equivalente fossem lançadas na atmosfera, conforme dados da ÚNICA (Associação Brasileira da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia).
Além disso, o etanol brasileiro destaca-se como principal alternativa aos combustíveis fósseis por ter um dos menores índices de carbono no mundo – contribuindo para a descarbonização ser ainda mais sustentável no País. Um estudo da Stellantis comprova, por exemplo, que um veículo movido 100% a etanol no Brasil emite menos CO2 do que um veículo elétrico a bateria na Europa ao percorrer a mesma distância.
Como uma das principais produtoras de etanol da América Latina, a Atvos é um player fundamental para acelerar a descarbonização do sistema de transportes em escala mundial. A companhia possui uma das maiores pontuações na classificação de eficiência energética e ambiental da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) e tem capacidade para abastecer mais de 60 milhões de carros compactos com biocombustíveis todos os anos.
O etanol da Atvos é produzido em conformidade com os mais altos padrões ambientais, garantindo desmatamento zero e utilizando terras agrícolas já existentes. Ao aproveitar o vasto potencial de produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil com uma cadeia de abastecimento sustentável, a Atvos apoia – e não compete com – a produção de alimentos. E trabalha em parceria com comunidades locais onde está presente para promover o desenvolvimento econômico por meio da produção sustentável de biocombustíveis.
Atvos quer tornar os biocombustíveis ainda mais sustentáveis
Apesar da já comprovada baixa classificação de carbono e elevada eficiência energética, a Atvos tem por objetivo aperfeiçoar ainda mais a sustentabilidade dos seus biocombustíveis. Ao final da atual safra, a companhia terá investido R$ 1,6 bilhão em inovação e novas tecnologias – principalmente nas áreas agrícola e industrial. A empresa acredita que os biocombustíveis à base da cana-de-açúcar são substitutos viáveis aos combustíveis fósseis utilizados nos transportes que atualmente não têm alternativas renováveis.
Para que a companhia possa alcançar todo o potencial dos biocombustíveis e do etanol como uma alternativa essencial para a descarbonização, em linha com o Acordo de Paris, a Atvos apela para uma mudança radical na forma como são implementados em todo o mundo. Isto inclui um amplo apoio político para incentivar a utilização de etanol sustentável nos transportes e a discussão de novas regulamentações para garantir que, em vez de ter um dilema “alimentos versus combustível”, os países possam se beneficiar de um quadro regulamentar “alimentos + combustível”.
"Os biocombustíveis são uma alternativa importante para acelerar a transição energética no setor dos transportes, especialmente nos países em desenvolvimento. Em vez de competir com a produção alimentar, os biocombustíveis fortalecem a cadeia de produção alimentar. Devem ser promulgadas políticas para promover o desenvolvimento de biocombustíveis juntamente com regulamentos que criem ambientes que promovam a cadeia de valor ‘alimento + combustível’ em vez do dilema ‘alimento versus combustível’”, afirma Bruno Serapião, CEO da Atvos.
SERVIÇO: Programação Atvos na COP28
Painel I: Como os biocombustíveis podem acelerar a transição para o net-zero
Data: 04/12/2023
Horário: 16h às 18h (horário de Dubai)
Local: Estande da CNI – Blue Zone – B3 – Thematic Arena TA3-150
Participantes: Bruno Serapião (CEO da Atvos), Mário Campos Filho (Presidente-executivo da Bioenergia Brasil) e Bharadwaj Kummamuru (Diretor-executivo da World Bioenergy Association)
Moderação: Caio Dafico (Diretor de Investimentos e Desenvolvimento de Negócios da Atvos)
Painel II: Do campo para o futuro dos transportes: a sustentabilidade dos biocombustíveis
Data: 08/12/2023
Horário: 11h às 13h (horário de Dubai)
Local: Estande da CNI – Blue Zone – B3 – Thematic Arena TA3-150
Participantes: Bruno Serapião (CEO da Atvos), Evandro Gussi (CEO da UNICA) e Julio Friedmann (Cientista-chefe da Carbon Direct)
Moderação: Caio Dafico (Diretor de Investimentos e Desenvolvimento de Negócios da Atvos)
0 comentário
Açúcar cai com movimento técnico nesta 6ª feira (26) mas fecha semana com ganhos acima de 2%
Moagem de cana diminui no Norte e Nordeste mas produção de etanol anidro segue em alta
Mercado do açúcar recua em sessão de ajustes, mas mantém radar nos fundamentos
Preços do açúcar fecham em alta após consultoria projetar queda de produção no Brasil
Após um ano de impasse, Consecana/SP se mantém no centro das atenções do setor canavieiro
Mercado do açúcar avança com cobertura de posições e volta ao patamar de 15 cents em NY