Previsão de chuvas para o Brasil ajuda a ampliar baixas do açúcar
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Nesta quinta-feira (27), os preços do açúcar fecharam com baixas de até 1,34% em NY e 0,46% em Londres. Com a sequência de quedas, os contratos futuros perderam os ganhos acumulados durante a última semana. Além do peso do dólar mais alto sobre as cotações, a previsão de chuvas sobre áreas produtoras do Brasil nos próximos pressiona o adoçante no mercado internacional.
“As chuvas previstas para o Brasil aliviaram as preocupações com a seca e desencadearam uma longa liquidação nos futuros do açúcar. O meteorologista Climatempo previu chuvas generalizadas para as regiões produtoras de açúcar do Brasil na próxima semana”, destaca o Barchart.
A Reuters aponta que a perspectiva para a próxima safra 2025/26 no Brasil, que vai de abril a março, também foi impulsionada por chuvas na importante região centro-sul. "As chuvas melhorarão a umidade no centro-sul (Brasil), mas é necessário mais para reabastecer totalmente os solos e apoiar o crescimento", informou a Reuters com base em relatório do serviço meteorológico Maxar.
Mais um fator negativo é a informação de que a Índia planeja manter sua cota de exportação de 1 milhão de toneladas para a temporada atual, mesmo com os temores quanto a redução da produção no país.
“A Índia não restringirá as usinas de exportar o volume permitido de 1 milhão de toneladas de açúcar para a temporada atual, disseram fontes, afastando especulações de que a piora nas estimativas de produção para o ano corrente levaria as autoridades a restringir as vendas ao exterior”, informou a Reuters na última quarta-feira (26).
Nesta quinta, o Barchart ressalta que a índia manter sua cota de embarques que era prevista anteriormente alivia as preocupações sobre as restrições de exportação no país, que é o segundo maior produtor de açúcar do mundo.
Diante desses fatores, em Nova Iorque o contrato maio/25 encerrou a sessão desta quinta-feira com recuo de 0,26 cents (1,34%) e passou a valer 19,09 cents/lbp. O julho/25 terminou o dia cotado em 18,83 cents/lbp, baixa de 0,23 cents (1,21%). O outubro/25 fechou em 18,98 cents/lbp, redução de 0,22 cents (1,15%). O março/25 caiu 0,21 cents (1,07%) e foi a 19,34 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres o contrato maio/25 fechou em US$ 537,80/tonelada, após redução de 250 pontos (0,46%). O agosto/25 perdeu 390 pontos (0,73%) e foi a US$ 527,30/tonelada. O outubro/25 reduziu 450 pontos (0,85%) e ficou negociado em US$ 522,30/tonelada. O dezembro/25 terminou o dia cotado em US$ 519,20/tonelada, diminuição de 450 pontos (0,86%).
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