Açúcar fecha novamente em baixa e recuo semanal em NY fica em torno de 4%
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Os preços do açúcar fecharam mais uma vez em baixa nas bolsas de Nova Iorque e Londres nesta sexta-feira (28). Com a nova redução, as cotações terminaram a semana com um acúmulo negativo de 3,85% no contrato maio/25 e de 4,30% no vencimento março/26 de NY. Na Bolsa de Londres, o recuo semanal chegou a 3,02% no maio/25, futuro mais negociado.
Nesta sexta, o contrato maio/25 fechou em 18,96 cents/lbp na Bolsa de Nova Iorque, redução de 0,13 cents (0,68%). O julho/25 caiu 0,08 cents (0,42%) e passou a valer 18,75 cents/lbp. O outubro/25 teve uma queda de 0,06 cents (0,32) e terminou a semana cotado em 18,92 cents/lbp. O março/25 encerrou o dia negociado em 19,29 cents/lbp, recuo de 0,05 cents (0,26%).
Na Bolsa de Londres, o maio/25 passou a valer US$ 535,70/tonelada, baixa de 210 pontos (0,39%). O agosto/25 fechou negociado em US$ 526,20/tonelada, perda de 110 pontos (0,21%). O outubro/25 caiu 90 pontos (0,17%), precificado em US$ 521,40/tonelada. O dezembro/25 recuou para US$ 518,60/tonelada, após queda de 60 pontos (0,12%).
As cotações do açúcar estão pressionadas principalmente pela previsão de chuvas sobre o Centro-Sul. “As previsões de chuva no Brasil aliviaram as preocupações com a seca e pesaram sobre os preços do açúcar”, destaca o Barchart.
Segundo o Inmet, chuvas mais concentradas estão previstas durante o próximo mês de abril para a parte leste da Região Sudeste, onde as condições serão favoráveis para o e o desenvolvimento da cana-de-açúcar.
Como havia explica ao Notícias Agrícolas o analista da Safras & Mercado Maurício Muruci, os preços haviam subido na semana anterior por conta de informações de queda de produção de açúcar na índia e tempo seco no Brasil. À medida em que as condições para o Centro-Sul brasileiro melhoraram, as cotações perderam força.
Durante esta semana, outro fator importante foi o dólar, que fortalecido incentiva a exportação das usinas brasileiras, aumentando assim a oferta internacional. Nesta sexta-feira, mais uma vez a moeda norte-americana registrou alta.
“A queda do real brasileiro na sexta-feira para uma mínima de duas semanas também prejudicou os preços do açúcar. O real mais fraco incentiva a venda de exportação pelos produtores de açúcar do Brasil”, explica o Barchart.
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