Preços do açúcar também sentem reflexo de tarifaço e fecham com baixas em NY e Londres
Os preços do açúcar, assim como os de outras commodities, tiveram interferência nesta quinta-feira (3) das tarifas de importação anunciadas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na tarde da última quarta-feira (2). No caso do açúcar, o movimento veio como reflexo da queda do petróleo bruto em torno de 6%, que levaram o adoçante a recuos acima de 2% em Nova Iorque e de 1% em Londres.
“A queda de 6% na quinta-feira no petróleo bruto WTI (CLK25) para uma mínima de 3 semanas prejudicou os preços do açúcar. A fraqueza nos preços do petróleo bruto prejudicou os preços do etanol, o que pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim os suprimentos de açúcar”, explica a Barchart.
Além disso, o portal também aponta a aversão ao risco como motivo para as baixas. “As tarifas recíprocas do presidente Trump levaram a um sentimento de aversão ao risco na maioria dos mercados de ativos e preocupação com a demanda por commodities”, acrescenta o site internacional.
Em Nova Iorque, o contrato maio/25 recuou 0,48 cents (2,45%) e ficou cotado em 19,11 cents/lbp. O julho/25 fechou com uma redução de 0,42 cents (2,17%) e passou a valer 18,97 cents/lbp. O outubro/25 caiu 0,39 cents (1,99%), negociado em 19,17 cents/lbp. O maio/26 perdeu 0,36 cents (1,81) e encerrou a sessão com 19,52 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres o contrato maio/25 terminou o dia cotado em US$ 543,80/tonelada, redução de 910 pontos (1,65%). O agosto/25 teve queda de 920 pontos (1,69%) e passou a valer US$ 533,60/tonelada. O outubro/25 fechou negociado em US$ 529,40/tonelada, diminuição de 840 pontos (1,56%). O dezembro ficou precificado em US$ 526,60/tonelada, redução de 760 pontos (1,42%).
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