O mercado do açúcar inicia esta quinta-feira (17) com leve alta, refletindo um cenário de incertezas
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O mercado do açúcar inicia esta quinta-feira (17) com leve alta, refletindo um cenário de incertezas. O contrato maio/25 é negociado a 17,88 cents de dólar por libra-peso em Nova Iorque, com valorização de 0,11%, enquanto o julho/25 sobe para 17,74 cents, também com alta de 0,11%. O setor atravessa um momento delicado, especialmente diante da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que tem afetado diversos mercados e gerado dúvidas sobre a força da demanda global por açúcar. A tensão entre as potências pressionou o dólar para baixo, o que por sua vez estimulou a cobertura de posições vendidas nos contratos futuros da commodity.
Paralelamente, as atenções se voltam para a nova safra brasileira, que começa oficialmente em abril. Ainda não há consenso sobre o volume total da colheita, mas as estimativas giram entre 590 e 610 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com expectativa de um mix mais açucareiro. O cenário também traz oportunidades para o mercado de etanol, impulsionado pela nova Lei dos Combustíveis do Futuro, que deve fomentar ainda mais a participação dos biocombustíveis na matriz energética.
Outro fator relevante neste início de ciclo é o valor do ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), que, segundo estimativas do Pecege, deve ficar entre R$ 1,20 e R$ 1,25 por quilo. Apesar da projeção positiva, a instituição alerta para os custos de produção, especialmente os relacionados aos fertilizantes, que seguem elevados e podem comprometer a rentabilidade da safra 2025/2026.
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