Açúcar fecha novamente em alta nesta 6ª feira (09) apoiado pelo petróleo mais forte
Esta sexta-feira (09) foi de novas altas para os preços do açúcar nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Os futuros do adoçante registraram altas em torno de 1% entre os contratos mais negociados, apoiadas pela valorização do petróleo e a atenção do mercado quanto o andamento da safra 2025/26 no Brasil.
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 fechou com preço de 17,78 cents/lbp, alta de 0,28 cents (1,60%). O outubro/25 também teve ganho de 0,28 cents (1,59%) e passou a valer 17,92 cents/lbp. O março/26 subiu 0,27 cents (1,50%) e foi a 18,27 cents/lbp. O maio/25 terminou a sessão negociado em 17,57 cents/lbp, após aumento de 0,24 cents (1,38%).
Entre os principais vencimentos do açúcar branco em Londres, o agosto/24 ficou cotado em US$ 499,90/tonelada, ganho de 500 pontos (1,01%). O outubro/25 fechou com preço de US$ 492,20/tonelada, aumento de 650 pontos (1,34%), assim como dezembro/25, que passou a valer US$ 490,50/tonelada. O março/26 registrou um aumento de 620 pontos (1,27%) e ficou negociado em US$ 493,10/tonelada.
Assim como ocorreu na última sessão, os ganhos estão apoiados no aumento do petróleo, que subiu mais uma vez nesta sexta-feira, diante de um otimismo do mercado para um acordo entre Estados Unidos e China. “O otimismo em relação às negociações comerciais deste fim de semana com a China impulsionou os preços do petróleo bruto após o presidente Trump anunciar um acordo comercial com o Reino Unido”, afirma o Barchart. O portal aponta também que preços mais altos do petróleo bruto beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a direcionar mais moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
Além disso, a Reuters destaca que nas últimas semanas a chuva provavelmente reduziu a moagem de cana, que pode estar cerca de 40% abaixo do mesmo período do ano passado, segundo informações da agência internacional, com base na expectativa de comerciantes.
Na última quinta, o Rabobank afirmou em nota que “o mercado continuará atento à evolução da safra e da produção no Brasil. De modo geral, as estimativas para a produção brasileira de cana exibiram um viés negativo nas últimas semanas, o que poderia desencadear um movimento de alta nos preços”.
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