Açúcar perde ganhos iniciais e fecha esta 2ª feira (12) com baixas em NY e Londres
Depois de um início de sessão com altas para os futuros do açúcar nas bolsas de Nova Iorque e Londres, os preços fecharam em queda nesta segunda-feira (12). O recuo foi motivado sobretudo por valores mais altos do dólar, que chegou à máxima de um mês no mercado internacional.
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 teve baixa de 0,08 cents (0,45%) e terminou a sessão cotado em 17,70 cents/lbp. O outubro/25 reduziu 0,05 cents (0,28%) e fechou com preço de 17,87 cents/lbp. O março/26 ficou negociado em 18,24 cents/lbp, após queda de 0,03 cents (0,16%). O maio/26 ficou precificado em 17,54 cents/lbp, com recuo também de 0,03 cents (0,17%).
Na Bolsa de Londres, o agosto/25 ficou com preço de US$ 495,00/tonelada, baixa de 490 pontos (0,98%). O outubro/25 fechou cotado em US$ 490,40/tonelada, redução de 180 pontos (0,37%). O dezembro/25 perdeu 70 pontos (0,14%) e passou a valer US$ 489,80/tonelada. O março/26 terminou o dia negociado em US$ 482,30, recuo de 80 pontos (0,16%).
Nesta segunda-feira, os preços subiam depois que os Estados Unidos anunciaram que reduzirão temporariamente suas tarifas gerais sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China cortará seus impostos sobre importações americanas de 125% para 10%, de acordo com a declaração conjunta.
Durante o início do dia, as cotações do açúcar também tinham suporte nos preços do petróleo. Os preços mais altos do petróleo bruto beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a direcionar mais moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
No entanto, depois que os EUA e a China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas sobre os produtos um do outro, os valores do dólar passaram a subir no mercado internacional. A moeda encerrou o dia com variação positiva em relação ao real. Com o dólar mais forte, os futuros do açúcar acabaram sendo pressionadas e perderam o avanço inicial.
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