Sem mercado livre, Brasil não entra em aliança, diz Jank

Publicado em 26/02/2009 15:02
Grupo não quer negociar um mercado de etanol global sem tarifas protecionistas nem subsídios

O Brasil não entrou como membro da nova associação que reúne produtores de etanol dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia, a Aliança Global dos Combustíveis Renováveis, porque o grupo não tem como objetivo a criação de um mercado livre de etanol. A afirmação é do presidente da Única (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Marcos Jank. Segundo ele, o grupo pretende incentivar o etanol como um substituto ao petróleo, mas não quer negociar um mercado de etanol global sem tarifas protecionistas nem subsídios.


"Estamos sempre participando das discussões sobre o mercado de etanol em conjunto com as associações que anunciaram a aliança e fomos convidados para participar. Mas nós defendemos o livre mercado e enquanto eles não tratarem desse assunto com a importância que ele merece ficaremos de fora da aliança", disse. Jank ressalta que da forma como esta aliança está lidando com a questão do etanol, existe um forte risco de se elevar a proteção do mercado doméstico em detrimento das importações.


A criação da Aliança Global dos Combustíveis Renováveis foi anunciada ontem (25) em Washington e é composta pela Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos, Associação dos Combustíveis Renováveis do Canadá e Associação Europeia do Combustível Bioetanol.


Fonte: Campo News

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Campo News

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