Açúcar recua em NY e Londres com pressão da oferta indiana
Os preços do açúcar recuaram nesta terça-feira (16) nas bolsas internacionais, pressionados pela perspectiva de maior oferta da Índia, que deve ampliar as exportações na safra 2025/26. Em Nova Iorque, o outubro/25 caiu 0,10 cent (-0,63%), cotado a 15,90 cents/lbp. O março/26 recuou 0,17 cent (-1,03%), negociado a 16,56 cents/lbp. O maio/26 perdeu 0,16 cent (-0,99%), fechando a 16,21 cents/lbp, enquanto o julho/26 cedeu 0,14 cent (-0,87%), para 16,07 cents/lbp.
Em Londres, o dezembro/25 registrou leve baixa de US$ 0,10 (-0,02%), a US$ 465,80/tonelada. O março/26 caiu US$ 1,20 (-0,26%), cotado a US$ 457,90/tonelada. O maio/26 recuou US$ 2,20 (-0,48%), encerrando a US$ 457,20/tonelada, enquanto o agosto/26 foi o mais pressionado, com queda de US$ 2,80 (-0,61%), a US$ 456,40/tonelada.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, João Baggio, diretor-presidente da G7 Agro Consultoria, destacou a oferta indiano como principal fator para a queda nas cotações. Segundo ele, apesar de uma perspectiva de quebra na moagem de cana-de-açúcar no Brasil, a Índia vem com um desempenho muito bom, inclusive com uma perspectiva de aumento da exportação de açúcar. Isso faz com que, mesmo com menor produção do Brasil, os preços do adoçante fiquem pressionados no mercado internacional.
Nesta terça-feira, a trader de açúcar Sucden afirmou que a Índia pode desviar 4 milhões de toneladas de açúcar para produzir etanol em 2025/26, o que não é suficiente para aliviar o excedente de açúcar do país e pode levar as usinas indianas a exportar até 4 milhões de toneladas de açúcar, acima das expectativas iniciais de 2 milhões de toneladas
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