Mercado de açúcar sofre com oscilações externas
Para Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer Consulting, há alguns pontos que devem ser considerados nessa conta de volumes negociados. "O clima no Brasil, o tamanho da safra brasileira, a exportação indiana, os conflitos no Oriente Médio que tem como pano de fundo a inflação dos alimentos, as importações de China e Rússia. O mercado viveu a semana alimentando-se de notícias, que agitaram os números para cima, vindas do Oriente Médio, da China e do Egito", completa.
Segundo ele, as informações desencontradas originadas dos conflitos no Egito deram conta de boa parte dessa oscilação. "Notícias davam conta que o governo egípcio dizia que o país tem estoques suficientes até outubro e que as refinarias estavam operando tranquilamente, outras diziam que leilões de compra estão programados para breve, pois o estoque de açúcar no país terminaria em maio. Enfim, o mercado de açúcar sofrendo todo tipo de interferência", afirma.