Preço do etanol deve reduzir na segunda quinzena de abril

Publicado em 05/04/2011 10:21

O preço do etanol vai cair nos postos de Mato Grosso a partir da segunda quinzena de abril. A expectativa é em consequência do início da moagem da cana-de-açúcar pelas usinas e com mais oferta de produto, o valor tende a diminuir. Nesta segunda-feira (4) a terceira unidade no Estado iniciou a operação e até o fim do mês as 10 deverão estar em pleno funcionamento.

De acordo com o Sindicato da Indústria Sucroalcooleira de Mato Grosso (Sindalcool) após 10 dias do início das atividades na indústria os preços começam a variar.

O diretor-executivo da entidade, Jorge dos Santos, explica que a redução de preço vai depender do mercado e de como as empresas iniciam a temporada de trabalho. "Os valores são definidos pela lei da oferta e da procura. Além disso, as fábricas que iniciarem com o orçamento mais reduzido, tendem a praticar preços menores".

O gerente industrial da usina Itamarati, Rafael Capriolli Gonçalves, estima que nesta safra sejam processadas 5,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que deve produzir 240 milhões de litros de etanol e 5 milhões de sacos (50 kg) de açúcar. Com relação aos preços, Gonçalves reforça que é a demanda do mercado que forma o preço, mas ressalta que este ano o estoque foi suficiente para todo o período de entressafra.

Nos postos de combustíveis da Capital o consumidor ainda encontra opções de compra e os preços variam até 12% entre um posto e outro. De acordo com o secretário-executivo do Sindicato dos Comércio Varejista de Combustíveis (Sindipetróleo), Bruno Borges, os estabelecimentos repassam os reajustes conforme vão renovando o estoque e que por isso alguns ainda estão comercializando o litro do produto por R$ 2,03.

O advogado Lenine Figueiredo afirma que ainda está abastecendo com o etanol, mas que se houver mais uma elevação de preço ele passará a comprar gasolina. "Estou colocando etanol, mas já penso em mudar para a gasolina porque não está mais compensando". Se fizer o cálculo básico de rentabilidade em que o preço do álcool tem que ser no máximo 70% do valor da gasolina, o biocombustível deixou de compensar. Nestes valores, o álcool equivale a 76% do preço do combustível fóssil. Mas, técnicos ressaltam que cada carro tem um desempenho e o melhor é comparar e conferir a diferença.

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Fonte:
A Gazeta

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