Trigo: USDA reporta aumento na produção e estoques finais mundiais da temporada 2016/17
Nesta quarta-feira (9), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim mensal de oferta e demanda para a cultura do trigo. Para a safra mundial, o órgão estimou a produção em 744,72 milhões de toneladas, frente as 744,44 milhões de toneladas indicadas em outubro. No caso dos estoques finais, os números subiram de 248,37 milhões para 249,23 milhões de toneladas.
A safra 2016/17 dos EUA ficou inalterada em 62,86 milhões de toneladas do cereal. Já os estoques finais apresentaram ligeira modificação e passaram de 30,98 milhões para 31,12 milhões de toneladas. Os números das exportações também ficaram em linha com o relatório anterior, de 26,54 milhões de toneladas.
As projeções para a safra, estoques finais e exportações do Brasil também não apresentaram modificações e ficaram em 6,34 milhões de toneladas, 1,84 milhão de toneladas e 1,5 milhão de toneladas, respectivamente. As importações subiram de 6 milhões para 6,2 milhões de toneladas.
No caso da Argentina, o USDA também manteve a estimativa para a safra de trigo em 14,40 milhões de toneladas e das exportações em 8 milhões de toneladas. Por outro lado, os estoques foram projetados em 1,21 milhão de toneladas, contra as 960 mil toneladas divulgadas em outubro.
Na União Europeia, a safra passou de 143,22 milhões para 143,57 milhões de toneladas nesta temporada. Os estoques finais apresentaram leve queda e, recuaram de 10,53 milhões para 10,38 milhões de toneladas. As exportações de trigo foram mantidas em 25 milhões de toneladas.
Para a Rússia, o departamento só trouxe alteração para os estoques finais estimados em 9,10 milhões de toneladas. No mês passado, o número era de 9,60 milhões de toneladas. A produção foi mantida em 72 milhões de toneladas e as exportações em 30 milhões de toneladas.
Ainda no relatório, o órgão apresentou os números para a Ucrânia. A produção permaneceu em 27 milhões de toneladas e as exportações em 15,50 milhões de toneladas. Porém, os estoques finais passaram de 2,10 milhões para 2,97 milhões de toneladas.
