Pó de rocha condiciona o solo, substitui adubação química e reduz custos

Publicado em 31/01/2017 08:25
Confira a entrevista de Rogério Vian - Produtor Rural / Aprosoja - GO
Produtor de Mineiros/GO já utiliza essa técnica há 10 temporadas, entre safra e safrinha. Substituição do pó de rocha pelos químicos reduz custos, aumenta a produtividade e devolve vida ao solo. Só funciona se for regional, principalmente por conta do frete.

O produtor Rogério Vian, que é diretor da Aprosoja-GO, já utiliza há cinco anos em sua propriedade em Mineiros (GO) o pó de rocha para substituir a adubação química. Com esta medida, as consequências vêm em forma de uma recuperação do solo e uma redução de custo na conta final.

De acordo com o produtor, o pó de rocha serve como um condicionados de solo para que os fungos e as bactérias sejam os responsáveis pelo tratamento das plantas. É um processo fisiológico que envolve mais de 68 minerais, sendo o silício um deles. Com isso, a planta vai se abastecendo de acordo com a sua necessidade do próprio solo.

Com isso, é possível ter uma redução de custo de até 20%, pois a duração da utilização dos minerais é maior do que a fornecida pela aplicação de químicos. No entanto, é preciso muita informação e conhecimento da área para começar a fazer uso do método.

Vian aponta que, em primeiro lugar, os produtores precisam saber qual é a formação do seu solo para, a partir daí, saber qual rocha deverá ser utilizada. Em um processo todo acompanhado pela Embrapa, a rocha deverá ser enviada ao Canadá para uma análise que lê partículas por trilhões. Ou seja: não é qualquer pó de rocha que vai fazer resultado. Caso esse processo não seja feito, os produtores podem correr o risco de levar metais pesados para a sua área.

Além da Embrapa, os produtores também precisam de uma consultoria afinada dos pesquisadores que trabalham com esse tipo de material. Vian conta que os produtores que já utilizam o pó querem envolver mais pessoas para que mais pesquisas sejam feitas e para que o material da região seja demandado. "É um trabalho de formiguinha, tem que sair do comodismo e procurar informação", destaca.

Motivação

A motivação de Vian veio por estar em uma zona de amortecimento do Parque Nacional das Emas, onde foi proibido o uso de defensivos e a aplicação aérea. Somente produtos com faixa verde poderiam ser utilizados. Os produtores dessa área, que soma 70 mil hectares, entraram com um processo por meios judiciais e trabalham, até hoje, com uma liminar, mas não conseguiram reverter as proibições.

A partir disso, o produtor começou a pesquisar diversos métodos para saber o que vinha sendo feito para a produção de soja. Assim, ele se forçou a mudar e procurou outras alternativas.

Em sua área, ele já utilizava o tratamento de sementes a base de bactérias. Ao procurar a empresa que lhe fornecia os insumos necessários, conheceu produtores de outros estados e foi até Luis Eduardo Magalhães (BA) para conhecer o pó de rocha, já que muitos produtores da cidade utilizavam a tecnologia. De lá para cá, não parou mais.

O começo foi devagar: apenas 52 hectares receberam o pó de rocha. A cada ano, um talhão diferente na fazenda foi sendo feito e, então, Vian fechou a sua área, ao notar que as plantas estavam muito mais sadias e com autodefesa, conseguindo se livrar melhor de enfermidades e pragas, graças ao silício, que traz resistência para as plantas. Em questão de produtividade, não havia diferença para outros talhões.

Condições do solo

O plantio de milho com braquiária antes da soja também é essencial para o sucesso desse sistema. A braquiária é responsável por abrir os poros do solo para que os nutrientes possam descer.

Quanto mais arenoso for o solo, o pó de rocha trará melhor resultado. A Embrapa é a responsável por informar a formação geológica a partir do ponto georeferencial do talhão.

O sucesso de Vian também foi impulsionado por uma estrutura de solo já muito bem conduzida, já que o trabalho de tratamento de sementes com bactérias vinha sendo realizado há quatro safras. "O solo tem que ter vida para trabalhar o pó de rocha. Tem que criar vida nesse solo. Pode ser muito melhor com uma estrutura biológica bem definida", aconselha.

 

Adubação com pó de rocha

Adubação com pó de rocha

Adubação com pó de rocha

Adubação com pó de rocha

Adubação com pó de rocha

Adubação com pó de rocha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aprosoja GO: Adubuação com pó de rocha e a agricultura biológica atraem produtores a Mineiros/GO

A busca por informações e relatos sobre manejos mais sustentáveis e economicamente viáveis em relação ao sistema convencional de cultivo atraiu mais de 400 produtores rurais, técnicos, profissionais e pesquisadores do agro de todo o País ao 3º Dia de Campo da Soja – Safra 2016/17 nessa quinta-feira (19), em Mineiros (GO). Um destaque da programação na Fazenda Babilônia foi a adubação com pó de rocha ou remineralizadores de solo, da qual o proprietário Rogério Vian é adepto.

Entusiasta do pó de rocha, Rogério introduziu essa prática num talhão de 54 hectares e, gradativamente, a implementou em toda sua área. “Já são 10 safras (verão e safrinha) e a diferença mais gritante é a redução de custos, sem afetar a produtividade. Consegui diminuir 80% dos gastos com fertilizantes em relação à adubação convencional”, comentou. No primeiro ano da rochagem, o gasto “empata” com a fertilização tradicional, afirmou Rogério, porque são necessárias cinco toneladas de pó de rocha por hectare. Mas o custo é diluído com o tempo, já que esse tipo de adubação não requer adubações sucessivas.

Além de observar expressiva queda nos gastos com adubação, o produtor percebeu melhorias na qualidade do solo, presença de “mais vida” na terra e incremento de matéria orgânica. “O sistema vai mudando como um todo, não é só o pó de rocha; tem o uso de mais bactérias, tratamento de sementes sem químicos. Evito aplicar glifosato perto do plantio para não ter danos. Você vai aprendendo, gostando e se sentindo capaz de tocar as lavouras sem químicos”, ressaltou Rogério, que a 20 dias da colheita afirmou ter talhões onde não fez sequer uma aplicação química. Entre as “novidades” testadas na propriedade está a pulverização com calda bordalesa, fungicida em desuso na agricultura moderna.

Além do anfitrião Rogério, que é diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO), o dia de campo teve a participação de outros dirigentes e associados. O presidente Bartolomeu Braz Pereira destacou a importância do despertar de produtores; órgãos de pesquisa, a exemplo da Embrapa; e entidades como Aprosoja-GO, Faeg, sindicatos rurais e associações do setor para opções sustentáveis, produtivas e viáveis economicamente.

“Estamos buscando essas alternativas para que o produtor não fique dependente das empresas de produtos químicos. Essa experiência na fazenda do Rogério nos dá outro caminho, em busca de uma fertilização e manejo de pragas mais natural, com produtos à base de bactérias, fermentados e outros agentes biológicos. Nós podemos ter um controle eficiente, mais barato e menos danoso ao meio ambiente”, comentou Bartolomeu. “É muito positivo tudo isso, vejo como o futuro da agricultura e espero que a gente possa disseminar essas informações para que mais produtores façam a experiência e possam obter os mesmos resultados vistos por aqui”.

Rochagem

A Lei nº 12.890/13 instaurou o marco legal da rochagem no Brasil, possibilitando que remineralizadores de solo possam ser registrados e comercializados. Pesquisador na Embrapa Cerrados, o geólogo Éder de Souza Martins ponderou que nem todo pó de rocha pode substituir a adubação convencional; depende do material de origem de onde se extrai o pó, que deve ter granulometria similar à de calcário.

Em Aparecida de Goiânia (GO), por exemplo, está localizada uma fonte de micaxisto, rico em potássio, que pode até substituir adubos à base de cloreto de potássio, segundo Martins. Apesar de essa pedreira abastecer muitos produtores de Goiás que fazem adubação com pó de rocha, o pesquisador explicou que o ideal é encontrar minas regionais, pela viabilidade do frete e também porque “cada ambiente agrícola tem sua fonte de remineralizadores na própria região”. Para levantar essas informações, a equipe de Martins vem realizando o zoneamento agrogeológico do Cerrado e do Sul do País.

Dentre as vantagens do pó de rocha, o geólogo da Embrapa destacou a geração de minerais 2:1 (argilas como vermiculita e esmectita) no solo e maior eficiência na liberação de nutrientes para as plantas. “As rochas são complexas, compostas de vários minerais que reagem de forma distinta com o solo. Mas sem atividade biológica, a rochagem não funciona. Os microrganismos interagem com o pó de rocha, elevando muito a CTC [Capacidade de Troca de Cátions] do solo”, informou Martins.

Coragem para mudar

Produtor de grãos em Silvânia (GO) e associado da Aprosoja-GO, Clodoaldo Calegari viajou mais de 600 km até a fazenda em Mineiros, interessado em conhecer as práticas apresentadas no dia de campo. “A gente tem que buscar novas tecnologias para obter formas de melhorar nossa margem de rentabilidade, pois nossa produtividade vem crescendo lentamente enquanto os custos estão se elevando cada vez mais”, disse. “É frequente a visita de fornecedores querendo nos vender produtos diferenciados, mas essas discussões com pesquisadores de alto nível, experiências e opiniões dos próprios usuários das tecnologias são até mais importantes que a dos fabricantes”, afirmou Clodoaldo.

Em sua propriedade, ele vem trabalhando com manejo fisiológico de plantas, mapeamento de adubação e, mais recente, começou a utilizar produtos biológicos. “Quando você consegue a interação entre biologia do solo, matéria orgânica e fertilidade, os resultados são bastante interessantes”, destacou. Para Clodoaldo, o produtor rural tem certa dificuldade de sair de sua zona de conforto. “Se a gente não correr atrás, vamos continuar no mesmo lugar. A gente vai pescando ideias e trazendo para nossa realidade, começando devagar, avaliando, adaptando. O principal entrave ainda o medo do novo. Mas se o pessoal está procurando [como demonstra o grande público do evento] é porque está interessado.”

O anfitrião Rogério Vian concorda com Clodoaldo, lembrando que é preciso coragem para mudar. “A primeira prova de coragem é tirar o adubo, depois você começa a tirar outras coisas e vai aprendendo com o que a natureza ensina todo dia. É só prestar um pouco de atenção, estudar e procurar quem entende do assunto e já fez essas mudanças.”

Pó de Rocha - GO

Pó de Rocha - GO

Pó de Rocha - GO

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Por:
João Batista Olivi e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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5 comentários

  • VINICIUS CAETANO MARTIN Curitiba - PR

    Eu sou um disseminador desta técnica aqui no Paraná com muito orgulho, hoje vejo com alegria que assim como na Fazenda da Toca outras pessoas estão aprendendo a jogar limpo com o meio ambiente. E o que é mais importante, estão descobrindo que é mais lucrativo e inteligente .

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    • Marcos Davi Maronezzi Apucarana - PR

      Qual é o seu contato, fazendo favor, e quanto a análise da terra, o laboratório, que segundo a reportagem só no Canadá, ou já temos aqui no Brasil onde se faz com a mesma eficiência ?

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  • Carlos Pereira Brasília - DF

    Alguém poderia passar contato (nome e telefone) de pedreiras que fornecem pó de rocha em Goiás ? Pesquisei no Google, sem sucesso.

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  • Rodrigo Wesley Berbert Reduto - MG

    Boa tarde,

    Caro amigo, eu gostaria de saber um pouco sobre o pó de rocha, estou fazendo um trabalho de faculdade e meu tema foi o pó de rocha e gostaria de ajuda para responder as perguntas abaixo:

    1 - Porque Utilizar o pó de Rocha? ?

    2 - Já que o pó de rocha é excelente, porque nunca usamos o pó de rocha antes? ?

    3 - Quais os beneficios e maleficios do uso do pó de rocha? ?

    4 - Qual a origem do pó de rocha? ?

    conto com a colaboração

    No aguardo

    Obrigado

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    • geraldo emanuel prizon Coromandel - MG

      Sempre fico na dúvida sobre este assunto. Pó de rocha é um termo genérico, de qual rocha estamos falando?

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Caro Rodrigo pesquise no Google sob o tema ROCHAGEM ... Acho que você vai obter respostas para todas suas perguntas.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Segundo Rudolf Steiner, o pai da Agricultura Biodinâmica, os adubos solúveis em água (todos, sem exceção) intoxicam as plantas.

    Como fonte de fósforo são recomendados os fosfatos naturais; para o potássio é recomendado o sulfato de potássio, mas pode-se dar preferência para plantas recicladoras de potássio na rotação ou adubação verde.

    Não esquecer que são os microrganismos do solo que disponibilizam os nutrientes às plantas..., então se construirmos um ambiente favorável a eles com certeza os solos serão mais férteis e estáveis.

    Se o solo apresentar uma microvida dinâmica, ou seja, apresentar uma eficiência microbiológica, as outras características (física e química), serão consequências da primeira.

    Falta agora um movimento para que a pesquisa estabeleça parâmetros para se medir a atividade microbiológica do solo. Será uma mudança total de paradigma, pois não se falará mais em níveis de nutrientes e, sim em quantidade e espécies de bactérias e fungos que seu solo apresenta.

    Para terminar vou citar uma parábola: ... A "gordura" do solo é o produto da atividade microbiológica do solo. ... Assim falou Zaratrusta !!!

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Paulo eu tenho rocha aqui na fazenda, será que eu posso processar e fazer o produto aqui ou tenho que pedir licença a este ou quele órgão...

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    • Reges Stefanello Santa Maria - RS

      Sugestão a esse site: devido a sua importância para o setor seria interessante que houvesse um número limitado de comentários por pessoas para que estas não fiquem varias vezes ao dia no ' cópia e cola' toda hora, poluindo um importante canal de comunicação como esse para suprir suas carências de ' curtidas'. Para isso usem o Facebook.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Estou de pleno acordo com você Reges. Infelizmente a sua sugestão não vai suprir a sua "carência de curtidas". Quanto aos meus comentários, onde trago minhas ideias, às vezes esdruxulas, tenho me contido ao um número minimo. Veja como tudo é relativo, quando acho que é pouco, para outros é exagero, mas aceito sua sugestão. Ah! Posso fazer comentários das mensagens dos outros comentaristas do FALA PRODUTOR?... Não o incomoda ???

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah! Para sua informação não sou usuário do Facebook, justamente porque não tenho "carências de curtidas".

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Victor, não estou apto a responder-lhe a essa pergunta. Aconselho-o a procurar pessoas ligadas ao ramo. Quanto a real necessidade da aplicação de pó de rocha no seu solo, seria interessante conversar com pessoas da Embrapa. Às vezes o seu solo só está precisando somente de um start para ativar a vida microbiana do solo. O agrônomo que foi entrevistado pelo Sr. João Batista está mais capacitado para responder. Espero ter ajudado.

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Sr Paulo, não creio que ele esteja se dirigindo a você, pois o comentário veio depois do meu...Acho que todos tem o direito de se manifestar neste espaço, visto que não existe normas expressas ditadas pelo site para serem seguidas...Eu de minha parte exponho meu pensamento com o intuito de colaborar neste espaço, mas as vezes a gente pode escorregar em idéias que talvez incomodem a ou b o que é perfeitamente natural ...Acho o seu trabalho de suma importância e enriquecedor para todos nós produtores rurais ...Parabéns Senhor Paulo, continue com seu trabalho, pois a falta dele fará com que a grande maioria deixe de acessar este primoroso Site...

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    • Reges Stefanello Santa Maria - RS

      Olá senhor Paulo, não entendi o tom da crítica, uma vez que inclusive já me dirigi a você diretamente a você numa resposta com educação e divergência de ideias expostas como deve ser, pode ter uma atitude sensata como o leitor Victor acima na sua interpretação ou qualquer outra forma que achar necessária, cada um é livre. Sem mais o que esclarecer, abraço e boa sorte ai

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      EU PARTICIPO DESSE FORUM DE LEITORES HA MUITOS ANOS----O SR PAULO COMENTA BASTANTE , MAS SEMPRE FOI MUITO EDUCADO, MAIS DO QUE EU QUE AS VEZES PERCO A ESPORTIVA E MANDO A MERDA MESMO---O SR PAULO ALEM DE MUITOS ANOS DEDICADOS A AGRICULTURA TAMBEM E' UM INTELECTUAL E COM ELE JA' APRENDI MUITAS COISAS INTERESSANTES-----ESPECIALMENTE FILOSOFICAS ---A RESPOSTA DELE AO SR VICTOR NAO FOI MALEDUCADA FOI UMA RESPOSTA HONESTA DE QUEM NAO SE SENTIA EM CONDIÇOES DE OFERECER UMA ORIENTAÇAO SEM TER AS BASES PARA ISSO---AGORA UMA PESSOA RECLAMAR PORQUE UMA OUTRA ESTA' ESCREVENDO MUITO NAO FAZ NENHUM SENTIDO----SE NAO GOSTA PULA O COMENTARIO E DEIXA DE LER----ORA BOLAS---

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    • Pedro silva Arantes arapongas - PR

      Pessoal, me interessei pela noticia e após fui ver os comentário, acredito que que não haja motivo pra animos alterados, se eu puder contribuir, eu acho que apenas estão sendo expostos pontos de vista diferentes e na MINHA opinião nenhum dos comentarios acima foi ofensivo.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      ESSE MUNDO É UMA BOLA ... "DIVERTIDA" !!! .... Veja enquanto nos apresentamos como operadores dos processos biodinâmicos, nos consideramos arautos do poder, domesticandos da natureza, nos encontramos com "diferenças de pontos de vista", que nos levam aos paroxismos inerentes aos humanos. ... Enfim, o que somos ??? ... Vivo nessa lâmina, mas a cada segundo, sei que nada sei !!!... Senhores, nada me afeta mais que a minha existência ... Agradeço, sinceramente aos senhores CARLO E PEDRO, mas como diz o guru do NA ... ...."E VAMOS EM FRENTE" ! ! ! ....

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  • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

    Muito bom (Pó de rocha condiciona o solo, substitui adubação química e reduz custo). A experiência mostra que é possível o uso de produtos de menor impacto ambiental na produção de cultivos extensivos como a soja. Tenho utilizado pó-de-brita com bons resultados. Outro produto considerado resíduo e ainda pouco estudado, é a munha de carvão, excepcional condicionador de solo, aumenta significativamente a sua microbiologia..., tenho obtido sem custos junto à carvoeiras da região. Pós de rochas, munha de carvão ... tecnologias promissoras.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Acho que quando o Sr. fala a munha do carvão, está se referindo ao pó de carvão. Pois é, esse pó tem uma estrutura física riquíssima em microsporos e, isso é altamente salutar para os microrganismos de vida livre do solo, pois ali eles encontram ambiente favorável para trabalharem, além do que essas microporosidade ajuda e muito, a aeração do solo, condição essencial para que os microrganismos mantenham sua atividade. Só um artigo que fala do pó de carvão ... http://scienceblogs.com.br/geofagos/2010/06/carvao_como_melhorador_de_solo/

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    • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

      Sr. Paulo, grato pelo artigo. Tenho acompanhado a pouco esse assunto do uso de carvão vegetal como condicionador de solo, percebi que em diversos países tem utilizado essa técnica com o nome de "biochar", o carvão é enriquecido com fertilizante orgânico e adicionado ao solo juntamente com pós de rocha. Desertos tem se transformado em terras altamente produtivas. Observei que em todos os estudos, a referência original desta técnica é a "Terra Presta de Índio", bem comum na nossa Amazônia, sem preconceitos, devemos nos atentar mais para experiências nativas desse Brasil.

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    • PEDRO DONIZETE DA COSTA Poços de Caldas - MG

      Rogério, o pó de rocha substitui também o pó calcário, corrigindo a acidez do solo?

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    • Valdeci Petry Aurora - SC

      bom dia a todos, eu estou pesquisando a um ano esses po de rocha, para saber qual sera o melhor para a minha produçao, e ainda tenho duvidas, eu planto cebola, e essas terras necessitariam de calcario antes da proxima safra se eu usar o po de rocha, ele ira substituir o calcario, ou tem apenas algumas rochas que podem ser usadas para substituir o calcario na terra? estou esperando a resposta. obgd!

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    • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

      Amigo, cada pó de rocha possui uma composição específica, depende da rocha de origem, geralmente quem vende possui a análise química do material, só assim é possível saber se este atua também na correção do PH. Utilizei um pó de brita de Abadiânia/GO rico em silício, magnésio e potássio (3%), mas também utilizei calcário.

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