Tiro do avião ficou mais preciso com aplicação em baixo volume, diz consultor do PY

Publicado em 10/06/2020 09:20
Edenilson Luiz David - Eng. Agrônomo e Coordenador Técnico da Trexim SA
O ganho em produtividade ultrapassa 6%, diz Edenilson Luiz David, consultor em Canindeyu PY

 

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Entrevista com Edenilson Luiz David sobre a Tecnologia de aplicação aérea em baixo volume

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Numa safra com valores em dólares muito ajustados, a redução de custos torna-se uma imperiosa necessidade. No Paraguai, onde o mercado é dolarizado (e os agricultores ainda fazem safrinha de soja), a superação das dificuldades é ainda maior. E como que para todo problema sempre surgem novas soluções, a lucratividade está, agora, acontecendo com as inovações nas tecnologias de aplicação de defensivos.

O consultor Edenilson David, que atende 20 mil hectares na região de Canindeyú (PY), não se cansa de elogiar as duas novas tecnologias que surgiram nas pulverizações, tanto terrestre como aérea. A primeira é a aplicação em baixo volume, e a segunda, mais inovadora ainda, é a tecnologia IOP, que agrega o óleo com os adjuvantes, permitindo uma calda com volume de gotas protegidas, que é a condição ideal para facilitar a aplicação e tornar eficiente o manejo de proteção.

--"Quando o avião faz o serviço, há necessidade de o "tiro" ser constante", explica o especialista. "Aí é que entram essas duas facilidades, pois o serviço rende muito mais". Nos cálculos de Edenilson, há um ganho de 20% no rendimento das máquinas e, como consequencia, um ganho de 6% de produtividade nas unidades produzidas.

--"Para ter ganho de escala havia um problema a superar, que é a qualidade das misturas, que cada vez mais estão engrossando, tornando-se a calda cada vez mais espessa. Assim, a ponta o pulverizador enfrentava inconstâncias, e o produto não estava atingindo o alvo. Agora o serviço ficou mais eficaz", ensina o consultor.

(veja entrevista no vídeo acima).

 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • JEFFERSON JEAN SANTI HERNANDARIAS

    Menor vazão, maior precisão de aplicação, com produção de gotas efetivas e protegidas das condições de temperatura e umidade. A cobertura é garantida, pois o que garante a cobertura não é a quantidade de água e sim o tamanho e uniformidade das gotas produzidas pela aplicação.... Parabéns Ednilson, pelo trabalho que está realizando em suas áreas de consultoria.

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    • Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS

      Se aplicação for feita em condições de umidade e temperatura adequada, eu concordo. Agora quando não tiver as condições adequadas, será que vai ter um bom controle?.

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    • Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS

      E aqui no Sul ainda temos a topografia que não ajuda muito.

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    • JEFFERSON JEAN SANTI HERNANDARIAS

      É realmente uma quebra de paradigmas Rafael, por isso, que a Tecnologia de Aplicação tem muito para ser discutido entre os profissionais da agricultura e produtores. Para conseguirmos entender a dinâmica de uma gota protegida vamos precisar sair das condições de aplicação do Brasil e ir para as aplicações nas plantações dos desertos e aí nos perguntar: "como é que se consegue aplicar em condições de 45 graus de temperatura e 15% de umidade?" E se aplica, ou seja, quem evapora é água e não produto, quanto menos água maior a concentração de produto e maior a proteção. Só não aplica com inversão térmica e com plantas estressadas, caso o produto a ser aplicado exige a planta em atividade biológica.

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    • JEFFERSON JEAN SANTI HERNANDARIAS

      dia 18/06 as 10 h ao vivo, aqui no Notícias Agrícolas, vamos ter a oportunidade de discutir estes posicionamentos com grandes profissionais na área de Tecnologia de Aplicação.

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    • JEFFERSON JEAN SANTI HERNANDARIAS

      Quanto às áreas que não oferecem condições para as aplicações aéreas, podemos trabalhar com baixos volumes em pulverizadores terrestres. E já é realidade as aplicações com drones, que para conseguirem eficiência operacional só irão aplicar em baixo volume.

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    • Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS

      Eu não sou contra o produtor usar baixa vazão, mas para usar essa tecnologia o produtor tem que ficar atento a uma série de coisas. Por exemplo: a grande maioria dos produtores rurais não controlam nem a vida útil do bico de pulverização. Mas vamos em frente, vou ver se consigo acompanhar a Live. Esse produto que vc usa é vendido no Brasil? E qual é o nome mesmo?

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    • JEFFERSON JEAN SANTI HERNANDARIAS

      é isso aí Rafael, vamos precisar erguer a régua sempre, para conseguirmos evoluir e, com certeza, são muitos os cuidados para se realizar as aplicações em baixo volume. O produto é vendido no Brasil desde a safra passada, e estamos comercializando como IOP - INPASA OIL PREMIUM. Em alguns Estados estamos com parcerias regionais e os distribuidores possuem marca própria. O IOP é a mistura de uma fonte de óleo de milho diferenciada pelo seu processo de produção e pela adição de adjuvantes específicos para óleo, e por isso substitui com o uso de um unico produto o óleo e os adjuvantes. No RS, a Cotripal de Panambi é nosso parceiro e trabalha com a marca comercial IOP FULL.

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