Agro ganha espaço no Ministério da Educação para debater conteúdo de materiais didáticos

Publicado em 04/12/2020 16:37
Andreia Bernarbé - Consultora em Agronegócio
Grupo de pais ligados ao agronegócio levou a pauta de renovação de como o agronegócio é ensinado nas escolas ao MEC, mas também trabalha questão junto às escolas particulares

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Entrevista com Andreia Bernarbé - Consultora em Agronegócio sobre o Agro na Escola

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O grupo de mães e pais ligados ao agronegócio e que iniciaram o movimento De Olho no Material Escolar, com intenção de que os materiais didáticos sejam revisados para retratar a realidade do agro brasileiro, teve um avanço nesta semana. De acordo com uma das integrantes, a consultora em agronegócio Andreia Barnabé, na última quarta-feira (2) uma reunião foi realizada com o Ministério da Educação (MEC), e uma das deliberações foi de que pessoas ligadas ao agronegócio, seja na área acadêmica ou a instituições, farão parte de uma comissão que avalia livros e apostilas. 

Andreia explica que autoridades da Frente Parlamentar da Agropecuária, que já haviam recebido a demanda do grupo, organizaram a reunião, que contou também com integrantes do MEC e com o ministro da pasta, Milton Ribeiro. 

"Já foi sinalizado que haverá essa abertura para a participação de pessoas do agro, mães e pais, universidades, ou entidades como a Embrapa, por exemplo. Agora aguardaremos o chamamento para novas reuniões para que seja decidido quem vai compor esta comissão", disse.

A consultora em agronegócio ressaltou que a intenção do grupo é de que essa revisão nos materiais didáticos traga o setor em um contexto atual, com as tecnologias e avanços que o país conquistou, mas sem deixar de lado o passado.

"O problema é apenas ressaltar o que há de errado e ações que ocorreram no passado. O agro brasileiro evoluiu muito e precisa ser retratado de maneira correta desde as primeiras séries até o ensino mais avançado", pontuou.

Além da atuação junto ao MEC, o grupo também está em tratativas com grupos detentores de redes de escolas particulares para que o mesmo trabalho de adequação em livros e apostilas seja feito. 

"Outro passo que tomaremos a partir de agora é a reorganização interna das frantes de trabalho do grupo que tomou corpo após a visibilidade da iniciativa por meio da imprensa. Temos pais e mães de várias regiões do país nos enviando relatos e imagens de materiais para contribuir", contou. 

Leia Mais:

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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