Pesquisa não mostra, mas Bolsonaro mantem apoio forte mesmo em meio à tragédia da Pandemia

Publicado em 17/03/2021 17:18 e atualizado em 17/03/2021 17:50
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Ibovespa fecha na máxima em quase 1 mês com ajuda do Fed

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SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançou 2% nesta quarta-feira e fechou na máxima em quase um mês, fortalecido pelo desfecho da reunião do Federal Reserve, que melhorou a projeção de crescimento econômico dos Estados Unidos este ano, mas repetiu a promessa de manter a meta de juros próxima de zero nos próximos anos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em alta de 2,05%, a 116.359,55 pontos, maior patamar de fechamento desde 19 de fevereiro, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 29,7 bilhões de reais.

Investidores agora aguardam o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda nesta quarta-feira, quando Banco Central deve promover a primeira alta em quase seis anos da taxa básica de juros, atualmente em 2% ao ano. A maioria dos economistas espera uma elevação de 0,5 ponto percentual.

Fed vê crescimento mais alto e inflação acima da meta este ano, mantém juros

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WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve projetou nesta quarta-feira um rápido salto no crescimento econômico dos Estados Unidos este ano, à medida que a crise da Covid-19 perde força, e repetiu a promessa de manter sua meta de juros próxima de zero nos próximos anos.

O banco central norte-americano agora vê a economia crescendo 6,5% em 2021, com a taxa de desemprego caindo para 4,5% até o final do ano, em comparação com crescimento de 4,5% e desemprego de 5% projetados em sua reunião de política monetária de dezembro.

O ritmo de altas de preços deve agora superar a meta de 2% do Fed para o ano, atingindo 2,4% antes de cair de novo em 2022.

"Indicadores de atividade econômica e emprego subiram", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) em um comunicado que manteve a taxa de juros de referência em uma faixa de zero a 0,25%.

A melhora no cenário econômico do Fed não alterou imediatamente as expectativas das autoridades em relação aos juros. Sete de 18 autoridades agora esperam alta em 2023, contra cinco em dezembro.

Quatro autoridades agora acham que pode ser necessário aumentar os juros já no próximo ano, contra zero em dezembro.

O chair do Fed, Jerome Powell, fará uma entrevista coletiva às 15h30 para discutir o resultado da última reunião de política monetária.

As projeções trimestrais divulgadas nesta quarta-feira foram as primeiras do banco central norte-americano desde dezembro e incorporam desdobramentos como a distribuição de vacinas contra o coronavírus e a aprovação de dois pacotes de gastos federais nos EUA, totalizando cerca de 2,8 trilhões de dólares.

Produção de aço no Brasil cresce 3,8% em fevereiro, diz Aço Brasil

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SÃO PAULO (Reuters) - A produção brasileira de aço bruto em fevereiro cresceu 3,8% em relação à do mesmo mês de 2020, para 2,8 milhões de toneladas, informou nesta quarta-feira a entidade que representa as usinas, Aço Brasil.

Já as vendas internas no mês passado avançaram 20,9% ano a ano, para 1,9 milhão de toneladas.

As exportações de 657 mil toneladas do setor em fevereiro, representaram queda de 28,5% sobre um ano antes. Enquanto isso, as importações foram de 334 mil toneladas, salto de 123,5%.

Os números vêm na esteira de fortes altas dos preços do aço no Brasil e no mundo.

A produção brasileira de aço bruto foi de 5,8 milhões de toneladas no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, o que significa aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2020.

As vendas internas de laminados no bimestre atingiram 3,7 milhões de toneladas, 24% acima do que no mesmo período de 2020. O consumo aparente, de 4,3 milhões de toneladas, representou um aumento de 25% em relação a janeiro e fevereiro de 2020.

No entanto, a entidade afirmou que a evolução dos preços do aço no Brasil acompanhou a tendência mundial, o que "demonstra que não houve qualquer movimento especulativo por parte das usinas brasileiras".

Apesar da situação de agravamento da crise gerada pela pandemia no país, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou em comunicado que a perspectiva da indústria brasileira do aço para 2021 é otimista, diante da previsão de maior consumo de aço na construção civil, obras de infraestrutura, e de maior participação da indústria nacional no setor de óleo e gás e energia renovável.

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Fonte:
Notícias Agrícolas/Reuters

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