Nada como um dia depois do outro. O pânico passou, mas fica a lição: vc vai fazer hedge de sua produção?

Publicado em 21/09/2021 16:24 e atualizado em 21/09/2021 17:22
Tempo & Dinheiro
Edição do Tempo&Dinheiro desta 4a.feira, 21/setembro/21, com João Batista Olivi

Wall Street se recupera após baque por Evergrande

(Reuters) - As ações dos Estados Unidos subiam nesta terça-feira, com os investidores avaliando o risco de contágio da endividada Evergrande, embora os ganhos fossem limitados pelas preocupações de que o Federal Reserve possa sinalizar que está pronto para iniciar a redução do estímulo monetário.

A incerteza nos mercados permanecia elevada, com setores defensivos como saúde e consumo básico liderando os ganhos. Ambos os setores subiam cerca de 1%.

O índice de volatilidade CBOE, também conhecido como indicador do medo em Wall Street, estava pouco abaixo de máximas de quatro meses atingidas na sessão anterior.

Os três principais índices de Wall Street caíram na segunda-feira, com os investidores assustados com possível default da segunda maior incorporadora da China, a Evergrande, o que poderia afetar a economia e possivelmente contaminar os mercados externos.

Às 11:33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,29%, a 34.070 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,22833%, a 4.368 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,27%, a 14.754 pontos.

Ibovespa fecha em alta com expectativa por China e antes de Fed e Copom

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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice de ações brasileiras subiu terça-feira, acompanhando uma reação em praças internacionais diante de análises mais conservadoras sobre o impacto de um iminente calote da incorporadora Evergrande no setor imobiliário chinês.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa avançou 1,37%, para 110.334,67 pontos, primeira alta após ter voltado na véspera ao menor nível em quase 10 meses.

O volume financeiro da sessão somou 28 bilhões de reais.

Dólar fecha em baixa de 0,81%, a R$ 5,2854

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, num movimento iniciado por uma trégua externa, mas intensificado pela perspectiva local de alguma resolução para os precatórios.

O dólar à vista caiu 0,81%, a 5,2854 reais na venda, após variar de 5,3381 reais (+0,18%) a 5,2632 reais (-1,23%). A baixa percentual é a mais forte desde o último dia 13 (-0,84%).

Lá fora, a moeda dos EUA perdia valor frente à maioria de seus pares. O real esteve entre os melhores desempenhos do dia, mas era acompanhado de perto por rivais emergentes como rublo russo e lira turca --sensíveis à percepção global de risco, assim como a divisa brasileira.

Lira cria comissão especial da PEC dos precatórios

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), promoveu a leitura de ato de criação da comissão especial que analisará o mérito da PEC dos precatórios.

Mais cedo, Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegaram a um acordo em torno de uma alternativa que preveja uma limitação do crescimento dessas despesas pela mesma dinâmica da regra do teto de gastos.

A solução deve ser incorporada durante a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema, que deve ser instalada na manhã da quarta-feira, quando será eleito o presidente do colegiado e designado um relator.

Após reunião dos presidentes das Casas do Congresso com o ministro da Economia, ficou acordado que a PEC irá incorporar regra em que serão pagos cerca de 40 bilhões de reais em precatórios no ano que vem, espaço calculado a partir da atualização, desde 2016, do crescimento para essa rubrica segundo a dinâmica do teto de gastos.

A alternativa difere da proposta originalmente enviada pelo Executivo, que previa o parcelamento em até 10 vezes dos precatórios de maior valor. O novo modelo abre um espaço no Orçamento, sob a regra do teto, maior --serão quase 50 bilhões de reais, frente a 33,5 bilhões de reais na proposta original do governo.

Na ONU, Bolsonaro diz que Brasil tem tudo o que investidor procura

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, que o Brasil tem tudo o que os investidores procuram.

Procurando passar uma imagem positiva, em um momento em que o Brasil registra um dos números mais altos de casos e mortes por Covid-19 no mundo, Bolsonaro afirmou que o país recuperou sua credibilidade perante o mundo.

De olho num dos pontos mais criticados de seu governo, a política de meio ambiente, o presidente destacou que a 84% da floresta amazônica está intacta e que nenhum país do mundo tem legislação ambiental tão completa quanto a brasileira.

Início de construção de moradias nos EUA sobe mais que o espero em agosto

WASHINGTON (Reuters) - O início de construção de moradias nos Estados aumentou mais do que o esperado em agosto, provavelmente impulsionado pelo alívio nos preços da madeira, embora a escassez de terrenos e de mão de obra continue pesando.

O início de construções subiu 3,9%, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,615 milhão de unidades no mês passado, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira.

Os dados de julho foram revisados para cima para uma taxa de 1,554 milhão de unidades, de 1,534 milhão informado antes.

Economistas consultados pela Reuters projetavam recuperação do início de construção para uma taxa de 1,555 milhão de unidades.

BofA reduz projeção para o crescimento da China para os próximos 3 anos

(Reuters) - O BoFA Securities reduziu nesta terça-feira sua projeção para o crescimento econômico da China para os próximos três anos devido à combinação do surto da variante Delta do coronavírus e da intensificação dos controles sobre os setores imobiliário e de infraestrutura.

O banco de investimentos norte-americano disse que sua nova projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto chinês neste ano foi reduzida a 8,0%, de 8,3%. Para 2022 a estimativa passou a 5,3% de 6,2% e em 2023 foi a 5,8% de 6,0%.

O banco também disse que seu cenário básico sobre os problemas na gigante chinesa Evergrande é de que "haverá pouco contágio" no setor imobiliário como um todo e nos mercados financeiros se o governo resgatar a empresa facilitando uma reestruturação ordenada da dívida.

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